5 de nov. de 2012

Marketing e/ou Proteção do Meio Ambiente

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            O ambiente de negócios a partir da década de 90 tem-se mostrado bastante instável e turbulento, verificando-se a existência de mudanças bastante drásticas no processo econômico e produtivo mundial, com implicações diretas para as empresas industriais.
Fatos como transformações na economia internacional e globalização da produção e do consumo têm sido acompanhados de outras mudanças como, por exemplo, um crescente grau de exigência dos consumidores, que, por meio de seu poder de compra, estão buscando variedade de produtos, demonstrando a sua preocupação pela qualidade e manifestando uma constante exigência para melhorar o binômio preço-desempenho.
A emergência desse consumidor mais agressivo e exigente reflete em grande parte as mudanças que a própria sociedade vem sofrendo quanto a valores e ideologias e que envolvem suas expectativas em relação às empresas e aos negócios. Esses novos valores e ideologias incluem a democracia, a igualdade de oportunidades, a saúde e a segurança no trabalho, a proteção ao consumidor, um meio ambiente mais limpo, entre outras questões. Seja como consumidores, ou como trabalhadores, ou ainda por meio do governo ou da mídia, a sociedade tem pressionado para que as empresas incorporem esses valores em seus procedimentos operacionais. Como consequência, as empresas estão se deparando com um ambiente externo em que cada vez mais as questões sociais, políticas e legais, inexistentes ou apenas latentes em períodos anteriores, adquirem uma nova perspectiva administrativa.
O setor empresarial, movido pela exigência de seus consumidores, inicialmente os europeus, as empresas começaram a perceber que seus clientes estavam dispostos a pagar mais por produtos “ambientalmente corretos”, e mais, deixar de comprar aqueles que contribuíam para degradação do planeta. Por isso, este setor passa então a integrar a luta pela preservação do meio ambiente.
Cabe destacar que as pressões exercidas pelas comunidades, ONGs e governos, têm forçado uma postura pró-ativa na melhoria dos processos produtivos, com geração de menor quantidade de resíduos e poluentes e menor consumo de matérias-primas e energia, forçando ao desenvolvimento de novas tecnologias para os processos produtivos, simultaneamente à necessidade de novas técnicas administrativas voltadas ao gerenciamento dessas atividades, com preocupação ambiental.
Ao implementar um Sistema de Gestão Ambiental - SGA como forma de gerenciamento das atividade organizacionais, deve-se lembrar que o compromisso passa a ser permanente, pois exige uma mudança definitiva da antiga cultura e das velhas práticas. Para tanto, é imprescindível a busca da melhoria contínua, princípio fundamental de um SGA. Além deste princípio, outros elementos de um SGA são importantes, como:
  • Política ambiental, na qual a empresa estabelece suas metas e compromissos com seu desempenho ambiental;
  •  Planejamento, no qual a empresa analisa o impacto ambiental de suas atividades;
  • Implementação e operação, que são desenvolvimento e a execução de ações para atingir as metas e os objetivos ambientais.
  •  Monitoramento e correção das acções, que implica o monitoramento e a utilização de indicadores que asseguram que as metas e o bjectivos estão sendo atingidos;
  • Revisão gerencial, na qual o SGA é revisado pelo comando superior da empresa, a fim de assegurar sua probabilidade, adequação e efectividade.
Contudo, o gerenciamento de um processo, por meio das ferramentas de um SGA possibilita ganhos de produtividade e qualidade, além da satisfação das pessoas envolvidas diretamente no processo, pois esses aprendem que sempre é possível fazer melhor e percebem a evolução da qualidade de seus serviços. Atuar de maneira ambientalmente mais responsável é ainda, hoje, um diferencial entre empresas, que as destacam no competitivo mercado. Assim quanto mais empresas estiverem certificadas, mais empresas se verão obrigadas a se certificar, mesmo que estas não necessariamente tenha uma preocupação (inicial) em preservar o meio ambiente e sim veem o SGA como uma estratégia de marketing, simplesmente para obtenção de mais lucro sempre.

Essa disseminação da prática de sistemas de gestão ambiental contribui para a maior conscientização e maturidade da sociedade com relação ao tema, gerando efeitos positivos no comportamento das organizações e estimulando atitudes proativas em favor da qualidade e preservação ambiental. Isso ocorre como resultado da crescente conscientização global sobre a importância da preservação do meio ambiente, em virtude do esgotamento dos recursos naturais, e as diversas pressões legais para as empresas a gerir seus processos de forma sustentável.


REFERÊCIAS:


 MELLO, Luiz Antonio de Oliveira. Sistemas De Gestão Ambiental. Notas de aula: apostila do curso superior de graduação em Tecnologias de Gestão Ambiental do Centro Universitario Plínio Leite. 2009. Disponível em: <http://www.luizmello.eng.br/Apostila%20Completa.pdf>.. Acesso em: 05 nov. 2012.

NICOLELLA, Gilberto; MARQUES, João Fernando; SKORUPA, Ladislau Araújo. Sistema de Gestão Ambiental: aspectos teóricos e análises de um conjunto de empresas da região de Campinas, SP. Embrapa. 2004. Disponível em: <http://www.cnpma.embrapa.br/download/documentos_39.pdf > Acesso em: 05 nov. 2012.


Postado por: Patrícia Ziani

Um comentário:

  1. O teu texto contém muitas frases que foram retiradas de forma literal (ou quase isso) do material consultado, sem que isso fosse dito. Se você tivesse optado por interpretar os documentos consultados e escrever a postagem com tuas próprias palavras, talvez o texto tivesse ficado um pouco "mais leve".

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