Curitiba, capital do estado do Paraná, de acordo com Censo 2010 com uma população de 1.746.896 habitantes, a oitava cidade mais populosa do Brasil, foi considerada a cidade com melhor qualidade de vida a nível nacional.
Inserida no bioma mata atlântica, o mais devastado dos biomas brasileiros, tem como vegetação característica a floresta ombrófila mista, a típica floresta de araucárias. Contudo, medições recentes indicam que a área verde de Curitiba é de 51,5 m² por habitante - cerca de três vezes superior à área mínima recomendada pela ONU - sendo um dos índices mais altos do Brasil. Os principais remanescentes da vegetação nativa estão presentes em parques e bosques municipais que visam preservar parte das matas ciliares de rios locais, como o rio Barigui e o rio Iguaçu. Há também na cidade uma grande variedade de praças e logradouros públicos, associados a vias públicas habitualmente bem arborizadas.
Em uma lista das “15 Cidades Verdes” do mundo, feita no ano de 2007 Curitiba figurava o 3º lugar.
Estes dados, provavelmente devem-se ao fato de Curitiba possui em seu histórico de urbanização uma preocupação com o planejamento urbano sustentável. Pois desde cedo a capital preconiza ideais e conceitos de sustentabilidade que só seriam realmente discutidos anos mais tarde, e tem por base, ao longo de toda a sua história os princípios definidos pelos compromissos mundiais que tratam da vida em ambiente urbano, entre eles, os fóruns Cidades Sustentáveis, Habitat e Agenda 21 e o consenso de que os poderes locais são seus principais executores. Segundo a IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) As primeiras preocupações com as condições físicas e de urbanidade da cidade datam do século XIX, em 1886, apenas 33 anos após a sua emancipação política, Curitiba constrói O Passeio Publico, seu primeiro parque. Em uma época em que medidas de sustentabilidade urbana ainda eram pouco visadas, demonstrando visão de futuro. Poucos anos depois, com a expansão populacional, outras medidas tornaram-se necessárias, como o Código de Posturas de Curitiba, onde estavam incluídos padrões de higiene, aperfeiçoamento da estrutura da cidade e o estabelecimento de regras para a coleta do lixo.
Em 1996 é aprovado o plano direto de Curitiba, cujas diretrizes básicas: uso do solo,sistema viário e transporte urbano; tinham como objetivo ordenar o crescimento da cidade ao longo dos eixos estruturais.
Uma importante estratégia que sustenta o modelo de Curitiba foi a priorização do transporte coletivo sobre o individual, que teve inicio na década de 70 e é uma das soluções curitibanas de maior repercussão nacional e internacional, como exemplo de inovação sustentável.
Apartir do final dos anos 80, Curitiba assume a portura de “Cidade Ecológca”, tornando programas institucionais nesse setor parte da rotina de sua população.
No entanto, somente em 2005, o Vereador, Aladim Luciano, submete o projeto de lei que INSTITUI O PROGRAMA DA AGENDA 21 LOCAL, NO ÂMBITO DO MUNÍCIPIO DE CURITIBA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Alegando que a capital padece dos males dos grandes centros brasileiros Onde a Agenda 21 Local serviria para a implantação do Desenvolvimento Sustentável nas cidades e comunidades, melhorando a qualidade de vida de toda a população sem destruir o meio ambiente. Serviria também para tornar as cidades mais humanas e para garantir um futuro melhor para os nossos filhos e netos.
No mesmo documento, cria-se um Fórum Permanente da Agenda 21, com a função de ser a instância deliberativa e executiva do Programa da Agenda 21 local.
O contexto histórico da sustentabilidade na capital do Paraná, a destaca como exemplo de sucesso a nível mundial, através de medidas urbanização pioneiras criativas e o principal de tudo sustentáveis.
Bibliografia:
Cidades sustentáveis para um mundo sustentável, a experiência de Curitiba, Maria Carmen Mattana Sequinel, Antoninho Caron
Gabriela Moraes Azevedo, acadêmica do curso de Biologia, Universidade Federal de Santa Maria
Gabriela,
ResponderExcluirpercebo em tua postagem dois problemas principais: do ponto de vista do conteúdo, a discussão acerca da Agenda 21 de Curitiba passa muito por alto. Não há a menor referência aos resultados encontrados, aos temas que foram priorizados, à situação atual da Agenda...
Do ponto de vista da forma, o teu texto apresenta um formato de quem estava com muita pressa, com erros de português, ausência de imagens e bloco corrido de texto.