Resíduos Sólidos - Uma solução para ontem

Dados da ONU indicam que cerca de 40 milhões de toneladas de lixo são descartados por ano, em todo o mundo. Tal número representa apenas o lixo eletrônico. Dados da ONU indicam que cerca de 40 milhões de toneladas de lixo são descartados por ano, em todo o mundo. Tal número representa apenas o lixo eletrônico. Não estão inclusos, então, produtos como garrafas PET, embalagens vazias, pneus, móveis e outros materiais.

No Brasil, de acordo com números do Ministério do Meio Ambiente, a falta de gerenciamento desses resíduos representou em 2011 um desperdício de cerca de R$ 8 bilhões/ano por conta do não aproveitamento de material reciclável. Números possivelmente mascarados, e ainda assim alarmantes.

A situação começa a tomar outros rumos devido a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A PNRS, que fora regulamentada pelo decreto 7.404/10, instituiu o princípio de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Isso quer dizer, todos os elos da cadeia produtiva, e que abrange fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,  serão obrigados a se adequar e a fazer uma gestão compartilhada desses resíduos.

 Na prática, mecanismos de logística haverão de ser desenvolvidos em todas as esferas de governo, mercado e sociedade para definir como o produto retorna à cadeia produtiva para ser reciclado, reutilizado ou ter seu descarte final.

Ainda falando de Brasil, cada brasileiro produz em média 1,1 quilograma de lixo em média por dia. No país, são coletadas diariamente 188,8 toneladas de resíduos sólidos, denotando que não há uma educação ambiental satisfatória, que faça reduzir esse número, através de reciclagem e manejo adequado desse lixo. 

É preciso que haja empenho por parte de todas as esferas do governo, ainda que seja responsabilidade das prefeituras o destino de toneladas de lixos produzidas nas cidades. Pois se sabe que somente a prefeitura não dá conta (R$) de resolver tais problemas sozinha. GRAVES PROBLEMAS, vistos a olho nu em boa parte das cidades e ruas por quais temos acesso. É preciso conscientização, sem dúvida, muita conscientização. Não fizemos nossa parte. É preciso repensar se realmente necessitamos produzir tanto lixo. É necessários nos reeducarmos, tanto no que diz respeito ao consumo, como no destino do lixo domiciliar. 

Quanto ao governo, seja federal, estadual e municipal, contentar-nos-ia uma melhor atenção a esse problema de caráter social e ambiental. Coletas seletivas, locais adequados para deposição desse tipo, investir ao máximo em reciclagem e educação ambiental, para que na soma de trabalho bem feito e conscientização, possamos ter cidades mais limpas, e garantir um sorriso grato do nosso meio ambiente. Tal futuro começa em casa.

Postado por: Vinícius Rodrigues de Oliveira

Referências: 

Notícias. Política Nacional de Resíduos Sólidos: O tema já está na agenda de sua empresa?. Disponível em: <http://www.sgsgroup.com.br/pt-BR/Local/Brazil/News-and-Press-Releases/2012/11/Politica_Nacional_de_Residuos_Solidos.aspx>

MMA. Política nacional de resíduos sólidos. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/pol%C3%ADtica-de-res%C3%ADduos-s%C3%B3lidos>.