31 de out. de 2012

Estamos viciados



Atualmente o país se encontra em uma posição que o pesquisador precisa alertar as autoridades de uma nova ameaça, o agrotóxico, já que o órgão que deveria supervisionar (ANVISA) não o faz corretamente, encontra dificuldades e falta apoio dentro do governo. Raquel Riggoto és uma pesquisadora que aparece nesse cenário, professora da Universidade Federal do Ceará, se opõe rigorosamente contra o modelo agrícola brasileiro, “contesta o modelo de desenvolvimento agrícola adotado pelo Brasil e prevê que para as populações locais restará a “herança maldita” do agronegócio: doenças e terra degradada.”.
Em primeira instância, em sua entrevista, ela aborda o uso do agrotóxico, dito modo “seguro”, por mais que possa existir a legislação que controle, leis sobre o uso, ainda é manuseando de forma errada nas plantações, podendo levar a contaminação de rios próximos onde se fez o uso como riscos a saúde humana.
Na sua segunda parte, Raquel fala sobre o aumento de commodities e um não aumento na produção alimentícia.
Em sua entrevista, é feita diversas perguntas, a quais a respostas tentarei deixar de forma sucinta.
Riggoto fala que o motivo do Brasil se um dos maiores consumidores de agrotóxico é devido à grande expansão agrícola a qual está principalmente focada na monocultura extensiva. Explica também que é de conhecimento do governo sobre a toxicidade dos agrotóxicos, e que são divididos em grupos, como grupo 1; são os que mais trazem malefícios para a saúde humana. Não apenas a saúde estando em risco, como o meio ambiente o qual é aplicado o agrotóxico também sofre; rios, ar, terra, animais etc.
Raquel fala sobre o paradigma que existe sobre a questão do uso “seguro”, é de conhecimento sobre a nocividade do produto, porém, existe equipamentos que são distribuídos pelas empresas que na teoria, os compradores do agrotóxico teriam de usar para manejar, o que na pratica, pouco acontece.

É feita a pergunta se o mundo precisa agrotóxico, ela responde quê, com o aumento do commodities (reconhecido pela ONU e a FAO), e o discurso de produzir mais alimentos é uma das causas, (sabendo que produção de alimentos vem da agricultura familiar). E salienta-se que 50% do agrotóxico consumido em 2008 foi para o cultivo da soja.
O uso excessivo do agrotóxico é de devida a monocultura que é o modelo do agronegócio no Brasil. Grandes extensões de terra com um único tipo de cultivo, “...cria condições favoráveis ao que eles chamam de pragas, que na verdade são manifestações normais de um ecossistema reagindo a uma agressão. Quando surgem essas pragas, começa o uso de agrotóxico e aí vem todo o interessa da indústria química, que tem faturado bilhões e bilhões de dólares anualmente no nosso país vendendo esse tipo de substância e alimentando essa cultura de que a solução é usar mais e mais veneno.
Existe a possibilidade de produzir sem o uso do agrotoxico, não é uma mudança fácil, pois nosso atual sistema, está “viciado” no atual modelo. Riggoto fala que um caminho é a agroecologia “temos muitas experiências extremamente positivas de agroecologia, que é a produção de alimentos utilizando conhecimentos tradicionais das comunidades e saberes científicos sensíveis da perspectiva da justiça sócio-ambiental. Esses sim, produzem qualidade de vida,  bem viver, soberania e segurança alimentar, e conservação e preservação das condições ambientais e culturais.”.

Nome: Gustavo Herrmann

Um comentário:

  1. Temática interessante, mas faltou fazer uma revisão mais cuidadosa no texto postado. Na próxima semana, procure postar até a segunda, ok?

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