Em
linhas gerais pode-se dizer que as discutições sobre preservação dos recursos
naturais/meio ambiente iniciam-se, em 1968, quando foi realizada em Paris a
“Conferência sobre a Biosfera”, patrocinada pela UNESCO. Nesta, buscou-se
alertar os governos do mundo sobre o estado crítico ambiental que se encontrava
o planeta, mostrando também as consequências do agravamento desse processo. Com
isso, a UNESCO lança em 1971 o programa “O Homem e a Biosfera” (MaB), que é um
programa mundial de cooperação científica internacional buscando melhorar as
relações globais entre os homens e o meio ambiente.
E em
1972, em Estocolmo, na Suécia, realizou-se a Conferência das Nações Unidas
sobre o Meio Ambiente, que é quando admite-se que os recursos naturais são
finitos. A partir de então princípios são divulgados na Declaração de
Estocolmo, visando orientar políticas governamentais quanto à gestão deste,
buscando compatibilizar o desenvolvimento econômico à preservação ambiental.
Então em
1992, realizou-se a Conferência
das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida também como RIO-92 ou Cupúla da Terra, reunindo chefes
de estado também com a finalidade de conciliar meios de desenvolvimento
socio-econômico com a conservação do meio ambiente. Nesta promulogou-se um documento assinado por 179 nações
que contém recomendações concretas de como realizar a substituição dos atuais
padrões de desenvolvimento vigentes no mundo por outros mais sustentáveis.
Este ano com a realização
da Rio + 20,
observa-se que apesar da mudança de paradigma ocorrida a
partir da década de 1960, que é quando se percebe que os recursos ambientais
esgotam-se, a lógica do sistema capitalista permanece. Consequentemente
enquanto este sistema permanecer continuará ocorrendo os problemas socioambientais,
já que a essência deste sistema é baseada no lucro, gerando a exploração
exagerada destes recursos. Assim pode-se dizer que esta conferência é muito
contraditória.
Postado por: Patrícia Ziani
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