O
espaço rural passou e está passando por muitas mudanças, tornando-se com isso
cada vez mais complexo o desafio de entender seu funcionamento.
Além
de espaço produtivo, é lugar de vida, de interação social, condição muitas vezes
colocada em segundo plano quando da sua análise. A esfera produtiva sempre esteve em destaque,
seja quando da produção de produtos para exportação, o que aconteceu durante a
maior parte da história econômica brasileira, seja no fornecimento de matérias-primas
para o surgimento e consolidação da agroindústria nacional, como também
atualmente, sendo a principal responsável pelos saldos positivos na balança comercial.
A
violência no campo está enraizada em um conflito distributivo de terra, que só
pode ser solucionado por uma reforma agrária ampla e massiva, que democratize o
acesso a terra e possibilite o desenvolvimento do campo brasileiro. A
reivindicação e a luta do povo camponês, sofridas e conflitantes, vêm sendo
satanizadas pelos “poderes deste mundo”, através dos grandes meios de
comunicação (que são os meios dos grandes) A política agrário-agrícola
e a política indigenista estão sistematicamente pervertidas no Brasil. Há uma
iniquidade crônica, secular, no tratamento da terra, em nosso País; no reconhecimento
dos direitos dos povos indígenas e de todo o povo camponês; na definição do
direito de propriedade e suas funções e seus limites; diante das exigências
ecológicas da sustentabilidade.
Sito
aqui os principais personagens que deram a vida por suas causas: a irmã
Dorothy, com um límpido testemunho evangélico de fidelidade ao povo e de perdão
aos inimigos; o mártir compulsivo da ecologia, Francisco Anselmo Gomes de
Barros, que foi até a oblação total da sua vida. “Já que não temos voto para
salvar o Pantanal, dizia Anselmo, vamos dar a vida para salvá-lo”. Dom Luiz
Flávio Cappio, profeta peregrino do Rio São Francisco, denunciando o
hidronegócio e acenando para as soluções viáveis em favor do semiárido e de
todo o povo nordestino.
DISTRIBUIÇÃO
DOS CONFLITOS EM ÁREAS URBANAS E RURAIS
A
distribuição preponderante de conflitos na região rural no Mapa tem duas explicações
principais. A primeira, decorre da expansão capitalista brasileira estar
fortemente direcionada pela busca por recursos naturais e terra, caso do
agronegócio, da mineração nos ciclos ferro-aço e bauxita-alumínio, e de grandes
empreendimentos de infraestrutura, como hidrelétricas e rodovias. Tais casos de
injustiça ambiental atingem vastos territórios e inúmeros grupos populacionais,
desde indígenas, quilombolas, extrativistas e pescadores, até pequenos
agricultores e assentamentos da reforma agrária. Por sua vez, várias lutas
urbanas no país envolvendo questões de saúde, meio ambiente, moradia,
saneamento, qualidade de vida, direitos humanos e cidadania ainda não
incorporaram o conceito de justiça ambiental, numa trajetória diferente de
países como os EUA, onde tais lutas urbanas marcaram o início dos movimentos
contra o racismo e a injustiça ambiental. O desenvolvimento de movimentos por
justiça ambiental, por moradia digna e por direitos humanos nas cidades
brasileiras, em especial nos territórios das favelas e áreas afetadas por
lixões, fábricas, poluição atmosférica e enchentes, deverá aumentar o número de
conflitos nos próximos anos.
PRINCIPAIS IMPACTOS E DANOS
AMBIENTAIS
O
manejo de situações de conflito é essencial para as pessoas e as organizações
como fonte geradora de mudanças, pois das tensões conflitivas, dos diferentes
interesses das partes envolvidas é que nascem oportunidades de crescimento
mútuo. Inúmeros fatores podem influenciar o surgimento do conflito, não ficando
restrito às questões relacionadas ao trabalho ou à estrutura organizacional. Os
mais comuns são as diferenças individuais, os diversos níveis de competência
interpessoal, as diferentes visões de mundo, entre outros. Não devemos esquecer
que somos seres com capacidade e habilidade para ouvir e entender melhor nossos
semelhantes.Com esta postura, silenciamos nossa voz interna e deixamos crescer
a voz do outro, permitindo que soe clara dentro de nós. O desejo mais profundo
do coração humano é o de ser compreendido, e perceber isto é possibilitar um
processo eficaz de comunicação
POSTADO POR : JONAS GOMES MACHADO
REFERÊNCIAS:
REFERÊNCIAS:
www.google.com.br/imagens
www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-753X2004000200015&script=sci_arttext
Teu texto está muito legal, só que os gráficos que você colocou aparecem sem fonte, o primeiro não dá para entender o conteúdo (porque está sem título) e nenhum dos dois é muito trabalhado no texto, ou seja, eles ficaram meio"soltos". Além disso, ao incorporar uma discussão sobre justiça ambiental nas cidades, você não apenas fugiu um pouco do tema desta semana, como desviou do próprio título da tua postagem
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