29 de out. de 2012

“Agriculturas” muito desiguais





O espaço rural passou e está passando por muitas mudanças, tornando-se com isso cada vez mais complexo o desafio de entender seu funcionamento.
Além de espaço produtivo, é lugar de vida, de interação social, condição muitas vezes colocada em segundo plano quando da sua análise.  A esfera produtiva sempre esteve em destaque, seja quando da produção de produtos para exportação, o que aconteceu durante a maior parte da história econômica brasileira, seja no fornecimento de matérias-primas para o surgimento e consolidação da agroindústria nacional, como também atualmente, sendo a principal responsável pelos saldos positivos na balança comercial.
A violência no campo está enraizada em um conflito distributivo de terra, que só pode ser solucionado por uma reforma agrária ampla e massiva, que democratize o acesso a terra e possibilite o desenvolvimento do campo brasileiro. A reivindicação e a luta do povo camponês, sofridas e conflitantes, vêm sendo satanizadas pelos “poderes deste mundo”, através dos grandes meios de comunicação (que são os meios dos grandes) A política agrário-agrícola e a política indigenista estão sistematicamente pervertidas no Brasil. Há uma iniquidade crônica, secular, no tratamento da terra, em nosso País; no reconhecimento dos direitos dos povos indígenas e de todo o povo camponês; na definição do direito de propriedade e suas funções e seus limites; diante das exigências ecológicas da sustentabilidade.
Sito aqui os principais personagens que deram a vida por suas causas: a irmã Dorothy, com um límpido testemunho evangélico de fidelidade ao povo e de perdão aos inimigos; o mártir compulsivo da ecologia, Francisco Anselmo Gomes de Barros, que foi até a oblação total da sua vida. “Já que não temos voto para salvar o Pantanal, dizia Anselmo, vamos dar a vida para salvá-lo”. Dom Luiz Flávio Cappio, profeta peregrino do Rio São Francisco, denunciando o hidronegócio e acenando para as soluções viáveis em favor do semiárido e de todo o povo nordestino.
DISTRIBUIÇÃO DOS CONFLITOS EM ÁREAS URBANAS E RURAIS
A distribuição preponderante de conflitos na região rural no Mapa tem duas explicações principais. A primeira, decorre da expansão capitalista brasileira estar fortemente direcionada pela busca por recursos naturais e terra, caso do agronegócio, da mineração nos ciclos ferro-aço e bauxita-alumínio, e de grandes empreendimentos de infraestrutura, como hidrelétricas e rodovias. Tais casos de injustiça ambiental atingem vastos territórios e inúmeros grupos populacionais, desde indígenas, quilombolas, extrativistas e pescadores, até pequenos agricultores e assentamentos da reforma agrária. Por sua vez, várias lutas urbanas no país envolvendo questões de saúde, meio ambiente, moradia, saneamento, qualidade de vida, direitos humanos e cidadania ainda não incorporaram o conceito de justiça ambiental, numa trajetória diferente de países como os EUA, onde tais lutas urbanas marcaram o início dos movimentos contra o racismo e a injustiça ambiental. O desenvolvimento de movimentos por justiça ambiental, por moradia digna e por direitos humanos nas cidades brasileiras, em especial nos territórios das favelas e áreas afetadas por lixões, fábricas, poluição atmosférica e enchentes, deverá aumentar o número de conflitos nos próximos anos.



PRINCIPAIS IMPACTOS E DANOS AMBIENTAIS


O manejo de situações de conflito é essencial para as pessoas e as organizações como fonte geradora de mudanças, pois das tensões conflitivas, dos diferentes interesses das partes envolvidas é que nascem oportunidades de crescimento mútuo. Inúmeros fatores podem influenciar o surgimento do conflito, não ficando restrito às questões relacionadas ao trabalho ou à estrutura organizacional. Os mais comuns são as diferenças individuais, os diversos níveis de competência interpessoal, as diferentes visões de mundo, entre outros. Não devemos esquecer que somos seres com capacidade e habilidade para ouvir e entender melhor nossos semelhantes.Com esta postura, silenciamos nossa voz interna e deixamos crescer a voz do outro, permitindo que soe clara dentro de nós. O desejo mais profundo do coração humano é o de ser compreendido, e perceber isto é possibilitar um processo eficaz de comunicação

POSTADO POR : JONAS GOMES MACHADO
REFERÊNCIAS:

www.google.com.br/imagens

www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-753X2004000200015&script=sci_arttext






Um comentário:

  1. Teu texto está muito legal, só que os gráficos que você colocou aparecem sem fonte, o primeiro não dá para entender o conteúdo (porque está sem título) e nenhum dos dois é muito trabalhado no texto, ou seja, eles ficaram meio"soltos". Além disso, ao incorporar uma discussão sobre justiça ambiental nas cidades, você não apenas fugiu um pouco do tema desta semana, como desviou do próprio título da tua postagem

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