CONSTRUINDO
A CÚPULA DOS POVOS: RIO + 20
Na minha
percepção a conferência da Rio + 20 é mais uma reunião para defender os
interesses das grandes corporações que alimentam a economia e a política mundial,
sendo disfarçado por um discurso manipulado pelos poderosos para mostrar os problemas
ambientais existentes e crescente avanço no mundo todo, através de um discurso diplomático
sobre a sustentabilidade e preservação ambiental realizado pelo chefes de
estado e presidentes.
Os
188 países participantes da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento
Sustentável adotaram oficialmente o documento intitulado "O futuro que
queremos",O propósito da Rio+20 era formular um plano para que a
humanidade se desenvolvesse de modo a garantir vida digna a todas as pessoas,
administrando os recursos naturais para que as gerações futuras não fossem
prejudicadas. Uma das expectativas era de que a reunião conseguisse determinar
metas de desenvolvimento sustentável em diferentes áreas, mas isso não foi
atingido. O documento apenas cita que eles devem ser criados para adoção a
partir de 2015.
O texto, com o título "Cúpula dos Povos
na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental em Defesa dos Bens Comuns",
contra a mercantilização da vida, denuncia o que chama de roteiro falido com
falsas soluções. "As alternativas estão em nossos povos, nossa história,
nossos costumes, conhecimentos, práticas e sistemas produtivos, que devemos
manter, revalorizar e ganhar escala como projeto contra-hegemônico e
transformador. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas
pelos mesmos atores que provocaram a crise global."
A
Rio+20 recebeu críticas das próprias delegações que participaram da conferência
e de organizações não-governamentais. Os negociadores da União Europeia
classificaram a redação de “pouco ambiciosa” e disseram que faltam “ações
concretas” de implementação das ações voltadas ao desenvolvimento sustentável. Por
sua vez, antes mesmo da ratificação pelos chefes de Estado, integrantes da
sociedade civil assinaram uma carta endereçada aos governantes intitulada “A
Rio+20 que não queremos”, Está muito aquém, ainda, da
importância e da urgência dos temas abordados, pois simplesmente lançar uma frágil
e genérica agenda de futuras negociações não assegura resultados concretos”.
Bibliografia
http://semeadordeletras.wordpress.com/2012/06/18/rio20-uma-falacia-mal-engendrada/
http://veja.abril.com.br/tema/rio-20
http://www.onu.org.br/rio20/
Postado por Daniel Hollweg Salamoni
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