A
Rio +20 foi a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que ocorreu na cidade
do Rio de Janeiro, em junho de 2012, e tinha como objetivo discutir sobre a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável.
Esta
conferência já realizada pela ONU, e contou com a presença de governantes de
194 países. Os mesmo, propuseram mudanças em diversos setores, porém, o mais
enfatizado foi de como estão sendo usados os recursos naturais do planeta.
Porém, esta
conferência gerou bastante polêmica e foi classificada por muitos estudiosos
como insuficientes. Segundo o embaixador Luiz Alberto Figueiredo a reunião dos
chefes de estados seria apenas uma formalidade: "Eles
não vieram ao Rio de Janeiro para analisar um texto feito pelos burocratas, e
sim para fazer discursos, apresentar posições políticas e avançar em encontros
bilaterais"
O Diretor-executivo do Greenpeace Brasil,
Marcelo Furtado, considerou o fracasso total. Segundo ele, os documentos
propostos na conferência não continham nenhuma meta, apenas termos burocráticos:
"Tudo o que defendíamos
sobre metas, números e compromissos desapareceram. A única coisa que temos hoje
é uma promessa de um processo, que poderá ser desenvolvido até 2015".
O Rio +20 teria sido muito eficiente, se o
protocolo tivesse seguido o que era proposto, porém, acabou sendo usado para
demonstrar burocracias e políticas, e muito pouco fora decidido para melhorar a
relação homem/ambiente.
O diretor do Greenpeace afirma que tudo que foi
discutido durante a semana da Rio +20 fora apenas um discurso vazio, e que
todas as medidas tomadas são antiquadas. “Se a gente estivesse há 20 anos,
quando nem se tinha um diagnóstico bom da situação ambiental, até valeria isso.”
POSTADO POR: RICARDO STEDILE NETO
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