Nos
últimos anos, não somente as cidades brasileiras, mas também cidades de outros
países vêm crescendo economicamente e contribuindo para a expansão da mesma em
termos de espaço. Esse processo de expansão das cidades vem desde a Revolução
Industrial no século XIX, quando as pessoas começaram a migrar do campo em
direção às grandes cidades. Para nós é perceptível nos dias atuais, que as
grandes cidades vêm crescendo, quando analisamos à densidade demográfica, e
consequentemente trazendo um grande número de fatores que participam da relação
homem x natureza x espaço. Entre
eles, podemos citar as questões socioambientais presentes no transcorrer da
história em nosso país, sendo ações que atingem indiretamente e/ou diretamente
a vida das pessoas. Por exemplo, dou enfoque aos casos que tratam das Áreas de
Risco. Chamamos de Área de Risco, aqueles locais que apresentam algum perigo a
vida das pessoas, ou seja, quando ocorrer um fenômeno natural (chuva,
vendavais, inundações) a população presente nessas áreas podem ser afetadas
fatalmente. Não precisamos voltar muito no tempo para lembrarmos e relatarmos
exemplos. Em janeiro de 2011, cidades do Rio de Janeiro como Petrópolis e Niterói,
por exemplo, foram afetadas intensamente por escorregamentos de massas,
atingindo e matando centenas de pessoas e famílias. Mas onde está o problema? A
resposta pode ser a falta de ações ou políticas públicas que beneficiem as
pessoas mais pobres e tiram-nas dessas áreas, por parte dos órgãos competentes.
Mas para desenvolver políticas públicas é preciso “gastar o dinheiro”, sendo
esse um dos principais empecilhos. Quase sempre ouvimos as “desculpas”: choveu
demais! Quando as pessoas começam a ocupar essas áreas, começam aparecer outros
fatores relacionados às questões socioambientais, como o depósito e acúmulo de
lixo, e o desmatamento de áreas de proteção. A grande maioria não se preocupa
ou não possuem conhecimento sobre as consequências de ações que agridem o meio
ambiente e que podem trazê-las problemas (doenças) futuramente.
http://www.novalima.mg.gov.br/secretaria-habitacao-e-desenvolvimento-urbano/projetos-e-programas/programa-municipal-de-reducao-de-
Entretanto,
há cidades que fazem o monitoramento de áreas de risco, ou seja, ajudam na
proteção e preservação da natureza (encostas de morros, planície de inundação
de rios) e da vida das pessoas. Nova Lima, localizada no estado de Minas Gerais
é um exemplo disso. Na cidade possuem casas que estão em local inadequado para
moradia, sendo estas monitoradas desde 2007 pela Secretaria Municipal de Habitação
juntamente com a Defesa Civil, possuindo
uma equipe técnica de engenharia para monitorar moradias em situações de risco.
Preservar a natureza é fundamental em uma
cidade, pois a mesma interfere na qualidade de vida das pessoas. Cidades que
não possuem árvores em sua extensão, por exemplo, ficam com o ar mais poluído
devido aos gases emitidos por carros e pelas grandes indústrias instaladas nas
grandes cidades. O plantio de arvores é uma das ações que podem minimizar hoje
o caos que se passa nas grandes metrópoles quando se fala em qualidade de ar, juntamente
com o incentivo e fiscalização da emissão de lixo em locais inadequados que
acabam chegando aos rios, através das chuvas.
O meio ambiente deve ser preservado, para
que as futuras gerações possam ter uma
boa qualidade de vida, pois se continuar no mesmo ritmo que as cidades estão
trilhando, ou seja, a substituição da vegetação por concreto, teremos uma má perspectiva para o futuro.
Referências
http://www.novalima.mg.gov.br/secretaria-habitacao-e-desenvolvimento-urbano/projetos-e-programas/programa-municipal-de-reducao-de-
http://www.google.com.br/urlsa=t&rct=j&q=Quest%C3%B5es+socioambientais%3A+areas+de+risco+exemplos&source=web&cd=10&cad=rja&ved=0CHIQFjAJ&url=http%3A%2F%2Fwww.portalseer.ufba.br%2Findex.php%2Fgeotextos%2Farticle%2Fdownload%2F3300%2F2413&ei=HK_PULaHNM-rqQGc2YGIBg&usg=AFQjCNHM5Axqu-LEhLHt-Mm05bq3AbEg_Q&bvm=bv.1355325884,d.aWM
http://www.unicamp.br/fea/ortega/temas530/ricardo.htm
Postado por: Vinicius Silveira dos Santos
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