A ação da sociedade sobre a natureza
transforma e desnaturaliza. O desenvolvimento das técnicas e dos modos de
produção, além da expansão urbana, e consequente crescimento das cidades,
provocaram grande desequilíbrio nos ecossistemas e ambientes urbanos; derramamento
de substancias tóxicas, deposição de resíduos líquidos, sólidos e esgotos sem o
devido tratamento, resultaram na contaminação de mananciais, rios, lagos,
mares, cursos d’àgua, dentre outros.
FONTE: googleimagens.com
Partimos do ponto de entendimento de ambiente
urbano, referindo-se o habitat social criado pelo homem com suas
características culturais, sendo essas características que interferem e transformam o meio natural em
que se encontra o espaço. Então o homem passa a explorar mais do que a natureza
pode recompor e acabamos por ver cenas de poluição de rios, enchentes, erosões
etc.
Para podermos mudar o cenário dos grandes
centros urbanos, primeiro precisamos mudar nosso bairro. Acredito que é preciso
entender primeiro o que esta ao nosso redor para entendermos o todo. É necessária
uma reeducação por parte dos mais velhos, que dizem “há eu sempre joguei lixo,
sempre fiz isso ou aquilo”, mas as consequências não viram para eles, mas sim
para as gerações futuras que terão que limpar a bagunça. Não coloco aqui a
culpa somente no individuo que polui, desmata etc, mas também nos órgãos
competentes para que haja uma maior fiscalização para o caso do recolhimento de
lixo, que a meu ver é o principal e que acarretará outras degradações. Ser um
cidadão responsável pelo seus atos, formar cidadãos que entendam que o consumismo exagerado das pessoas também
influencia na degradação ambiental, pois compramos demais sem se quer saber usar muitas das vezes certos produtos
que só por estarem na moda temos que comprar. Principalmente lixos eletrônicos
que trazem consigo componentes tóxicos. Natureza e sociedade deveriam andar juntas,
mas a ganancia do homem não deixa.
O processo de degradação socioambiental do
espaço urbano, não decorre em função de um simples desequilíbrio nas relações
da sociedade com os componentes ambientais. E sim, originalmente de um complexo
de problemas sociais, econômicos e políticos, cuja questão centra no desenvolvimento
das cidades, explosão e expansão demográfica. A ocupação irregular
e desordenada do espaço das cidades desenvolve-se de maneira espontânea em
função da necessidade de moradia, formando uma estrutura urbana na direção de
encostas, rios, lagos, dentre outros locais periféricos e muitas vezes sem
condição do estabelecimento normal da vida humana. Este processo gerou ao longo
dos tempos, grandes distorções no meio ambiente urbano devido a ausência de infraestrutura,
como também política publica centradas no atingimento do bem estar social.
Desta forma, o
processo de degradação ambiental na produção do espaço urbano não é, pois,
resultante da ação específica e única de um agente; são, sobretudo resultado de
um conjunto de vetores que convergem fixando-se no cotidiano das cidades.
Definindo tal processo como a luta de forças contrárias e interesses diversos
de todos os atores sociais que, juntos desenham a configuração territorial de
cada espaço. Essas contradições e conflitos de interesses emergem a todo
instante e se materializam na paisagem, tornando visível não só a degradação do
meio ambiente, mas também da vida humana.
Referência:
BRASIL ESCOLA. Geografia, meu artigo. Espaço urbano: a cidade e a questão
ambiental. Disponível em:<
http://meuartigo.brasilescola.com/geografia/espaco-urbano-cidade-questao-ambiental.htm>.
Acesso em: 17 dez. 2012.
Postado por: JONAS GOMES MACHADO
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