17 de dez. de 2012

Bem vindos ao século XXI


A ação da sociedade sobre a natureza transforma e desnaturaliza. O desenvolvimento das técnicas e dos modos de produção, além da expansão urbana, e consequente crescimento das cidades, provocaram grande desequilíbrio nos ecossistemas e ambientes urbanos; derramamento de substancias tóxicas, deposição de resíduos líquidos, sólidos e esgotos sem o devido tratamento, resultaram na contaminação de mananciais, rios, lagos, mares, cursos d’àgua, dentre outros.
FONTE: googleimagens.com
Partimos do ponto de entendimento de ambiente urbano, referindo-se o habitat social criado pelo homem com suas características culturais, sendo essas características  que interferem e transformam o meio natural em que se encontra o espaço. Então o homem passa a explorar mais do que a natureza pode recompor e acabamos por ver cenas de poluição de rios, enchentes, erosões etc. 
Para podermos mudar o cenário dos grandes centros urbanos, primeiro precisamos mudar nosso bairro. Acredito que é preciso entender primeiro o que esta ao nosso redor para entendermos o todo. É necessária uma reeducação por parte dos mais velhos, que dizem “há eu sempre joguei lixo, sempre fiz isso ou aquilo”, mas as consequências não viram para eles, mas sim para as gerações futuras que terão que limpar a bagunça. Não coloco aqui a culpa somente no individuo que polui, desmata etc, mas também nos órgãos competentes para que haja uma maior fiscalização para o caso do recolhimento de lixo, que a meu ver é o principal e que acarretará outras degradações. Ser um cidadão responsável pelo seus atos, formar cidadãos que entendam que o  consumismo exagerado das pessoas também influencia na degradação ambiental, pois compramos demais sem se quer  saber usar muitas das vezes certos produtos que só por estarem na moda temos que comprar. Principalmente lixos eletrônicos que trazem consigo componentes tóxicos. Natureza e sociedade deveriam andar juntas, mas a ganancia do homem não deixa.
O processo de degradação socioambiental do espaço urbano, não decorre em função de um simples desequilíbrio nas relações da sociedade com os componentes ambientais. E sim, originalmente de um complexo de problemas sociais, econômicos e políticos, cuja questão centra no desenvolvimento das cidades, explosão e expansão demográfica. A ocupação irregular e desordenada do espaço das cidades desenvolve-se de maneira espontânea em função da necessidade de moradia, formando uma estrutura urbana na direção de encostas, rios, lagos, dentre outros locais periféricos e muitas vezes sem condição do estabelecimento normal da vida humana. Este processo gerou ao longo dos tempos, grandes distorções no meio ambiente urbano devido a ausência de infraestrutura, como também política publica centradas no atingimento do bem estar social.
Desta forma, o processo de degradação ambiental na produção do espaço urbano não é, pois, resultante da ação específica e única de um agente; são, sobretudo resultado de um conjunto de vetores que convergem fixando-se no cotidiano das cidades. Definindo tal processo como a luta de forças contrárias e interesses diversos de todos os atores sociais que, juntos desenham a configuração territorial de cada espaço. Essas contradições e conflitos de interesses emergem a todo instante e se materializam na paisagem, tornando visível não só a degradação do meio ambiente, mas também da vida humana.
Referência:
BRASIL ESCOLA. Geografia, meu artigo. Espaço urbano: a cidade e a questão ambiental. Disponível em:< http://meuartigo.brasilescola.com/geografia/espaco-urbano-cidade-questao-ambiental.htm>. Acesso em: 17 dez. 2012.
Postado por: JONAS GOMES MACHADO

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