14 de dez. de 2012

A pouca atenção dada aos problemas urbanos



Diariamente somos bombardeados com noticias de catástrofes ambientais que ocorrem em todo o mundo, o numero de pessoas atingidas devido a estes problemas não é pequeno, por falta de dinheiro e por viver-se em um sistema em que há uma grande porcentagem de pessoas injustiçada, as classes menos favorecidas acabam ocupando locais impróprios para sobrevivência, morros, lixões, entre outros locais inadequados é o que sobra a esta parcela da população.
Fonte: Google Imagens 
O morador da favela ou morro além de ser visto como ‘contaminado’ pela sujeira à sua volta, é também visto como “agente causador de poluição para o meio ambiente urbano.” (FUKS, 1999). Assim, “a perspectiva ambiental assume, então, a tarefa de articular uma nova chave de interpretação para os ‘problemas urbanos’ a partir do quadro de problemas que a precede.” (FUKS, 1999). O quadro da retórica de proteção ambiental como meio de interpretação dos conflitos urbanos e de controle social, no cenário das relações políticas e sociais do final dos anos oitenta e década de noventa, foi agravado pela ausência de representantes populares nas discussões dos conflitos ambientais (FUKS, 1999).
Os problemas ambientais não atingem todos os espaços do ambiente urbano de um modo igualitário, os locais habitados pelos menos favorecidos são os mais prejudicados neste cenário, a distribuição espacial das pessoas com menos condições financeiras está associada à desvalorização de espaço, a ocupação em leitos de rios, bem como das indústrias, tem causado problemas graves de erosão e também desmoronamento.
De fato, alguns problemas ambientais devem ser analisados como problemas socioambientais, uma vez que neste contexto um dos fatores responsáveis é o fator histórico, responsável pela imposição de um sistema que visa acima de tudo alternativas para a produção econômica. Atualmente, vivemos num contexto em que acreditar que possa em meio a este sistema desigual existir algum órgão ou empresa que se preocupe com o bem estar social da população, e com o meio ambiente, está cada vez mais difícil. 
Penso, que devem desenvolver-se relações sociais solidárias de respeito e principalmente comprometimento com o meio ambiente e com e  homem. A educação ambiental não deve preocupar-se apenas com a aquisição de conhecimento cientifico ou com campanhas surreais de preservação, e sim deve ocorrer uma ação de mudança, devendo inicialmente ocorrer uma mudança de comportamento e aquisição de novos conceitos que supram as necessidades do mundo atual, bem como a sua relação com questões sociais e econômicas.
Fonte: Google Imagens 
Para finalizar, vale fazer uma indagação: perante tantos problemas apresentados no texto acima, não há nada que pode ser feito para minimizar estes acontecimentos? Ao que parece aos órgãos responsáveis não, já que estes problemas não são recentes e medidas já deviam ter sido tomadas, resta-nos então, esperar, esperar que mais catástrofes, enxurradas e mortes ocorram devido à falta de atenção dada ao meio ambiente para ver se alguma providencia mais drástica seja tomada, pois parece que as preocupações com os problemas ambientais no Brasil acorrem apenas depois que os mesmos já estão em estagio grave.

Referências:

DANOS SOCIOAMBIENTAIS URBANOS E AÇÃO CIVIL PÚBLICA . Francisco, Denise P. Disponível em: <http://www.tcm.rj.gov.br/Noticias/ArtigoDenise >Acesso Em 14 dez. de 2012.

Educação para pensar questões socioambientais e qualidade de vida. Buck, Sonia Disponível em:< http://educa.fcc.org.br/scielo.php?pid=S0104-40602005000100012&script=sci_arttex > Acesso em 14dez. de 2012.



Postado por: Jacson Dreyer Schumacher

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