Fonte: Imagens Google |
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A partir de então, cada país desenvolve a sua Agenda 21, destacando que o documento assidado deixa claro de que estes governos têm o direito e a responsabilidade de impulsionar e de facilitar processos de construção das agendas 21 tanto nacionais quanto locais. No entanto, é fundamental a mobilização de todos os segmentos da sociedade, sendo a democracia participativa a via política para a mudança esperada.
A Agenda 21 é um plano de ação adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil.
Em 1997 foi criada a Agenda 21 Brasileira que é um processo e instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável que apresenta como metodologia a seleção de áreas temáticas, estabelecendo assim eixos centrais: Agricultura Sustentável, Cidades Sustentáveis, Infra-estutura e Integração Regional, Gestão dos Recursos Naturais, Redução das Desigualdades Sociais e Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável.
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Um aspecto polêmico em relação a Agenda 21 é a existência de diferentes interpretações para o termo desenvolvimento sustentável. No entanto, observamos que o governo brasileiro adota a definição apresentada no documento Nosso futuro comum, publicado em 1987, também conhecido como Relatório Bruntland, no qual desenvolvimento sustentável é aceito como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.
Diante desta definição cabe a nós questioná-la, afinal está definição não esclarece/estabelece quais são as necessidades presentes, e também nos perguntarmos se esta definição não é apenas um modo de mascararmos a realidade, já que não mudamos a essência do antigo padrão de desenvolvimento, apenas trocamos de nome e contamos histórias bonitinhas para convencemos a nós mesmo que os governos e sociedade (num todo) este preocupada realmente com o meio ambiente e justiça social.
Video You Tube
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O Vídeo traz o apelo e a insatisfação de uma garota de 12 na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, em 1992. E hoje, já passado 21 anos do apelo feito parece que os governantes ainda não entenderam ou não querem entender e continuam ignorando de modo geral os problemas socioambientais que temos hoje.
Referências Bibliográficas
Agenda 21 brasileira: ações prioritárias/Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. 2. ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. Disponível em: <www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/acoes2edicao.pdf>. Acesso: 12 fev. 2013.
Cidades Sustentáveis: Subsídio à Elaboração da Agenda 21 Brasileira/ Maria do Carmo de Lima Bezerra e Marlene Allan Fernandes (coordenação geral). Brasília: Ministério do Meio Ambiente; Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis; Consórcio Parceria 21 IBAM-ISER-REDEH, 2000.
Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21. Disponível em: < www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21 >. Acesso: 12 fev.2013.
Patrícia Ziani