3 de dez. de 2015

A tragédia dos comuns


Os conflitos entre interesses induviduais e o bem comum, no uso de recursos naturais, finitos é, segundo Garrett Hardin, uma “tragédia dos comuns”, ou dos bens comuns. A sociedade atual parece desconher o significado de coletividade, o que agrega o individualismo e a privatização como resposta da superexploração e em prol do capital.
Para Hardin, toda esse conflito não tem solução técnica e sim reeducação social, com a conscientização de que existe um valor significativo no termo sociedade, onde a colaboração é mútua. Esse é o maior problema da população do planeta, dá-se mais importância a um simbulo econômico do que as reais necessidades do ser humando, onde a ganância fala mais alto que a inteligência e o capital torna-se mais importante que a natureza. É implantado no cérebro das pessoas um desejo incessante de ser melhor e adquirir mais, o que reflete na indiferença social. Há inúmeras ocasiões onde se pode destacar a trajédia citada acima, no entanto na teoria de Hardin, existem duas alternativas de mudança, a privatização e a propriedade estatal, ambas tem consequências. Enquanto é público, as pessoas despediçam como se não houvesse consequências para suas ações e no memento que algo se torna privado há um maior cuidado, devido a prestação de contas.
Ainda acredito que a melhor alternativa é a educação, pois em uma sociedade que é priorizado o meio onde se vive, certamente o enfoque maior será nos cuidados para manter esse privilégio que é tê-lo. Educar e ensinar o espirito de pertencimento, no qual somos parte da terra e não proprietários da mesma, se assim for toda a vez que formos degradar ou utilizar dos beneficios naturais teremos consciência da importância e das necessidades futuras, não apenas dos humanos, mas do sistema inteiro.




Eduarda Marques

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