26 de ago. de 2015

TRAGÉDIA DOS COMUNS
  Denise Machado

Atualmente vivemos em uma sociedade que cada vez mais se prega o individualismo, o particular, deixando de lado o coletivo, o bem comum. Onde mesmo o coletivo se torna privado. Algo comercializado em favor próprio, influenciado pelo atual sistema capitalista em que vivemos, havendo frequentes tensões entre interesses individuais e coletivos.  Entra desta forma, nesta contextualização um termo apresentado por Garret Hardin em 1968, a tragédia dos comuns, que nada mais é que uma situação de conflito entre um interesse agregado coletivo e numerosos interesses individuais, interesses que só beneficiam parcela pequena da população, sendo que suas consequências afetam os bens comuns de toda população. Deste modo, retratando o atual dilema enfrentado quando o assunto é sustentabilidade.
Produção e consumo em massa, que ao perseguir interesses pessoais próprios, muitos indivíduos podem facilmente converter a situação para efeitos negativos limitados em seu ambiente comum. Pelo constante acúmulo de inúmeras contribuições, o efeito total pode ser ainda mais alarmante e as qualidades ambientais coletivas podem significativamente deteriorar com o passar do tempo. Fatores como população, consumo e tecnologia são propulsores de riscos à sustentabilidade.  Cobra-se tanto da população, que está seja consciente e pense no coletivo, com várias campanhas de sustentabilidade, promovidas pelos governos como pelas multinacionais, mas esquece-se que a maior parte da degradação da natureza, que é o nosso bem comum, ocorre pelos próprios governos e multinacionais, com a desculpa de se fazer desenvolvido, com o único proposito de enriquecer. 
É necessário não somente pensar coletivamente, mas sim agir! De modo que todos façam com que o mundo se torne um lugar digno de se viver. Devemos pensar em um beneficio comum a todos, protegendo o temos de maior valor, a nossa casa, o nosso planeta. Se Hardin apresentou expectativas negativas referentes ao uso comum, vamos juntos garantir o uso sustentável de recursos comuns tais como florestas, oceanos, rios e lagos, para que nossas futuras gerações possam desfrutar de nossas reais riquezas , sabendo o papel fundamental da  palavra preservação.


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