Diminuir, mudar e equilibrar
Mederson Fagundes
O termino dos recursos naturais, traz à tona, uma necessidade
de pesquisa e aprofundamento nesta temática, partindo de um
entendimento sobre os reflexos deste termino, assim como uma diminuição na
retirada destes recursos, seguindo de uma nova organização deste espaço,
mudando os paradigmas dominantes e desacelerando a economia, haveria uma
diminuição seguida de equilíbrio.
Os recursos naturais são
limitados e, portanto, não existe crescimento infinito, os Bioeconômicos haviam
avisado sobre a limitação dos recursos, associado em uma mudança do paradigma
dominante, a meados dos anos 70.
A aceleração de retirada destes recursos e a dependência cada
vez mais destes bens, influencia e impulsiona nossas vidas e nossos meios,
sejam sociais, econômicos e políticos, porém, se não pensarmos em uma
diminuição necessária desta economia, continuaremos com um gráfico econômico ambiental côncavo tanto em escala local, como mundial.
O funcionamento do
sistema econômico atual depende essencialmente de recursos não renováveis e, portanto, não pode se perpetuar. As
reservas de matérias-primas são limitadas, sobretudo quanto a
fontes de energia, o que contradiz o princípio de crescimento ilimitado do PIB.
Pensar em mudanças mais sustentáveis, sem impactos agravantes
no equilíbrio dos sistemas da terra, torna a temática preocupante e
incontrolável, estamos indo em direção a um abismo de extensões inimagináveis,
e precisamos pausar a aceleração para conseguirmos alternativas que nos tirem
desta tragédia anunciada.
Serge Latouche economista e filósofo francês, um dos maiores defensores
do decrescimento, o conceito de decrescimento baseia-se, num primeiro momento,
na crítica antropológica da modernidade e do homo economicus, nos anos 1970,
quando a mensagem de Ivan Illich é a de que viveríamos melhor de outra maneira
– ou seja, seria desejável sair deste sistema. Segundo Latouche:
“Fomos formatados pelo imaginário do 'sempre mais', da
acumulação ilimitada, dessa mecânica que parece virtuosa e que agora se mostra
infernal por seus efeitos destruidores sobre a humanidade e o planeta. A necessidade
de mudar essa lógica é a de reinventar uma sociedade em uma escala humana, uma
sociedade que reencontre seu sentido da medida e do limite que nos é imposto
porque, como dizia meu colega Nicholas Georgescu-Roegen, 'um crescimento
infinito é incompatível com um mundo finito'. “ (Latouche, 2009.)
O termino destes recursos tornam mais complexa e necessária a
temática de decrescimento, ponto este de extrema importância para a nação,
tendo essa teoria de diminuição econômica, uma saída para o declínio econômico
atual.
O ponto mais complicado da análise é a mudança dos paradigmas
e a nova adaptação dos sistemas, ao qual é importantíssima na engrenagem
destas mudanças. Tirar a ideia de uma desaceleração da teoria e aplica-la a
pratica, traz uma alternativa de suposto equilíbrio da economia, talvez a curto
prazo, talvez a longo prazo, penso que, as práticas que permearam pelos
séculos, foram todas testadas, porem precisaram serem tiradas da mente e
jogadas no espaço em forma de objetos, sendo eles, materiais ou abstratos.
Com isso aplicar mudanças torna-se indispensável no governo atual, diminuindo e solucionando os estragos obtidos pela crise econômica, e supostamente como reflexo destas mudanças, alcançar um retorno equilibrado da economia brasileira.
Com isso aplicar mudanças torna-se indispensável no governo atual, diminuindo e solucionando os estragos obtidos pela crise econômica, e supostamente como reflexo destas mudanças, alcançar um retorno equilibrado da economia brasileira.
Fontes: https://decrescimento101.wordpress.com/about/
LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do
crescimento sereno. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
http://decrescimentobrasil.blogspot.com.br/2010/11/decrescimento-economico-socialmente.html
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