Decrescimento Sustentável, uma visão
crítica
Lucas Rademann
Há uma corrente de pensadores,
baseados na obra de Georgescu-Roegen (1979) sobre o decrescimento da economia,
e estes pensadores são chamados de Economistas Verdes, sendo que para eles,
basicamente, o mundo possui recursos limitados e que o capitalismo está
esgotando os recursos do planeta resultando em um colapso ambiental em um
futuro próximo, e que a única solução para isto é a queda de produção e
consequentemente decrescimento da economia, e ainda pregando um fim ao
capitalismo.
No entanto, o que se observa no mundo
hoje é que há países com um mercado fechado, ditos socialistas, países de
mercado aberto, ditos capitalistas e menos abertos que são países com um grau
menor de capitalismo, como o Brasil. Observa-se que os países mais
capitalistas, onde há um livre comércio e um incentivo a bens privados há uma
preservação dos recursos naturais mais forte do que em outros países menos
capitalistas com maiores intervenções estatais na economia, sendo que entre os
dez países com melhor gestão ambiental podemos encontrar Canada, Noruega, Reino
Unido, Austrália e Estados Unidos, contrariando a ideia de Georgescu-Roegen.
Isto se deve principalmente pelo fato
de que países onde a economia é mais estável abre-se mais espaço para
preservação de recursos e ainda criando-se indústrias e gerando empregos com a
preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Como exemplo podemos
citar os países como Estados Unidos e Reino Unido onde é notório o
desenvolvimento de energia limpa e também países onde o transporte coletivo são
dos melhores do mundo, uma das medidas que Georgescu-Roegen cita para diminuir
os impactos ambientais.
Assim podemos perceber que desacelerar
a economia, que gerar crise e desemprego, isolar o país do mercado e estatizar
não é uma solução para a suposta crise e esgotamento de recursos naturais, como
a economia verde prega, mas sim integrar o mercado mundial e investir em
tecnologias de vida sustentável e aumentar a qualidade de vida no mundo, pois já
está comprovado que países com qualidade de vida melhor e com economia mais
estável preservam mais o meio ambiente.
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