14 de set. de 2015

  Decrescimento Sustentável


                                    
A cada dia algo novo está sendo lançado no mercado, a cada lnçamento mais mil ideias surgem de novidades e variadas tecnologias. Cada compra, submete o consumidor a entrar em um ciclo vicioso de renovar seu produto, seja lá um eletrodomestico ou eletroeletronico, cada vez com maior frequência. Renovar, nem sempre por motivos de defeito, mas pelo simples fato de que ele já não é o mais popular ou para satisfazer seus desejos de superioridade tecnologica. Muitas vezes as condições financeiras não superam as necessidades, mas isso não é empecilho, visto que hoje em dia pode-se fazer compras parceladas em “mil vezes sem juros”. 
   Comprar, comprar e comprar (…) A população é enganada, é influenciada a consumir, entende-se que o consumo desenfreado, além de saciar seu desejo, irá auxiliar no crescimento do país e no seu desenvolvimento. O problema é que essa influência consumista aumenta as desigualdades e ao mesmo tempo torna-as quase invisíveis. Ignora-se que existe tanta gente pobre e explorada, quando uma nova tecnologia é criada, ignora-se a posse de tanto por uma parcela pequena da população, quando maior parte dela sobrevive com quase nada, sendo involuntariamente esquecido. Esse aumento exacerbado do consumo e consequentemente na produção só traz problemas, sejam eles ambientais ou sociais.

   O termo “decrescimento sustentável” surge para por limites em tanto desperdício, controlando a produção e o consumo. Diminuir a falsa necessidade de tanto e entender a necessidade de desacelerar esse processo involuntário de autodestruição. "Desenvolver-se, de form ecologicamente sustentável e socialmente justa." O objetivo é dar ao planeta tempo para respirar e recuperar-se de tantas “quedas” e maus tratos, visto que seus recursos são limitados. As vezes parece que a sociedade não entende a dispensabilidade que tem para o planeta, onde na verdade nós dependemos dele para sobreviver. Se não percebermos as reais necessidades da atualidade, modificando as nossas necessidades, acabaremos esgotando os recursos, esgotando as possibilidades futuras de reestruturação e principalmente esgotando toda e qualquer posibilidade futura de vida humana na terra.
(E pessoalmente, não acho que isso seria tão ruim depois de destruirmos tudo e ainda acharmos que não há nada de errado. )

Por Eduarda Marques

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