Tragédia dos comuns
Mederson
Fagundes
O termo “tragédia dos comuns”
foi usado por Garret Hardin em um artigo em 1968, onde consta que os problemas
que caem nesta teoria não possuem soluções técnicas, e sim mudanças no
comportamento humano.
Teoria essa, que recai sobre
os bens públicos onde sofrem o extremo do uso e acaba perdendo o valor para
todos, podemos citar como exemplo, os grandes congestionamentos, o
desmatamento, a pescaria em oceanos, o lixo jogado em áreas públicas, os gases
sendo liberados em grandes quantidades no meio ambiente, e no caso do Brasil, a
política, assim como os recursos naturais finitos.
O fato do ambiente ser público
traz o caos e a falta de organização coletiva, o problema não é a retirada de
recursos comuns, e sim a adição excessiva.
Um dos maiores problemas para
desta tragédia dos comuns, é que as pessoas agem em interesse próprio e com
isso possuem um ganho imediato, pois as causas dessa não coletividade só
aparecerá tempos depois.
As soluções para que menos
destas tragédias aconteçam, segundo Hardin em seu artigo são:
A Propriedade Estatal
(Privatização) ou Propriedade Privada:
A propriedade estatal traz o
benefício de todos poderem compartilhar deste recurso, porem os tomadores de
decisão da propriedade estatal não recebem recursos financeiros, ou algum
benefício adicional para cada boa decisão que tomam, fator este que a
propriedade privada resolve, pois a cada nova ideia, os tomadores de decisões
ganham por isso, a cada decisão tomada você recebe os valores relacionados a
suas ações, sejam elas positivamente ou negativamente.
Com isso limitando o acesso e
garantindo que os tomadores de decisões recebem os resultados de suas ações,
possamos tratar destes assuntos que envolvem o coletivo, usando práticas
corretas para alcançarmos um bom funcionamento.
Usando como exemplo desta
pratica privada, temos o campo de gás sleipner, no Mar do Norte, a política tributária do governo norueguês
traz vantagens econômicas para a captura e armazenamento de CO2 em vez de sua liberação na atmosfera.
O mecanismo é simples: há um imposto sobre o CO2 liberado. Obviamente, capturar e
armazenar CO2 custa
dinheiro. Mas, nessa situação, sai mais caro não fazer isso.
Usando
algumas destas praticas, e privatizando estes acessos, traz consigo uma maior
responsabilidade com os recursos, e com as abordagens coletivas, buscando
assim, um maior entendimento, um maior aprofundamento na consciência coletiva,
que deixa de ser coletiva, e torna-se regra, onde cada cidadão recebe por suas
ações, sejam elas positivas, sejam elas negativas.
Fonte:
http://www.planetseed.com/pt-br/relatedarticle/tragedia-dos-comuns;
https://www.youtube.com/watch?v=5EJdntU3WO0
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