Este assunto é debatido em vários âmbitos sociais,
onde a sociedade desconhece o conceito de bem público, e com isso
extrapola seus direitos de uso coletivo diante de alguns recursos de bem comum.
Onde, todos como sociedade deveriam ao menos respeitar os espaços públicos. O
termo foi usado pela primeira vez em 1968, em um artigo de Garret Hardin,
sendo, "a tragédia dos comuns” ou “tragédia dos bens comuns” trata de
conflitos que envolvem interesses sociais de um determinado bem coletivo, o qual
apontava como consequência inevitável o crescimento populacional.
Então, quanto mais habitantes ocupando
o mesmo espaço mais ele se esgota quando recurso natural e deteriorado quando
público, ou seja, a criação de um verdadeiro efeito trágico no uso dos recursos
naturais considerados de uso comum, isto é, aqueles sob os quais não haveria a
propriedade privada definida sobre os mesmos e que, portanto, haveria livre
acesso ao seu uso, seja por consumidores seja por produtores.
Tendo como exemplo os recursos
naturais, sendo uma delas a água, que é um bem público de todos, e mesmo assim
no Brasil alguns locais não têm acesso à água sendo essa potável, assim como a
má distribuição e planejamento da mesma em algumas regiões do país.
Para Hardin não há solução técnica, e
sim mudança de hábitos e de comportamentos, fazendo com que o ser humano
repense e reformule seu conceito de bem público, mostrando regras necessárias
para uma compreensão de uso coletivo, que todos possam usufruir sem destruir o
que é de todos.
Há diversas “tragédias” envolvendo bens
comuns, ponto este que vai de praças públicas, dinheiro público e recursos
naturais, segundo Hardin existem duas soluções para tirarmos esta tragédia de
circulação, sendo elas: A propriedade estatal e a privatização.
A propriedade estatal, onde, está
solução beneficia a todos, porém os organizadores das decisões, não recebem
nenhum recurso financeiro pelas suas ideias. E a outra solução para Hardin
é a privatização, onde os organizadores recebem por suas ações, sendo elas boas
ou ruins.
Sem pensar em um bem para a sociedade,
mas, apenas que ela seja economicamente rentável. O fato de privatizar traz a
tona uma regra, onde as pessoas são responsáveis por seus atos e ações, sejam
elas negativas, ou positivas.
Postado por Alice Poche Gabriel.
Referencias:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR60_0114.pdf
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