TRAGÉDIA DOS COMUNS
Denise Machado
Atualmente
vivemos em uma sociedade que cada vez mais se prega o individualismo, o
particular, deixando de lado o coletivo, o bem comum. Onde mesmo o coletivo se
torna privado. Algo comercializado em favor próprio, influenciado pelo atual
sistema capitalista em que vivemos, havendo frequentes tensões entre interesses
individuais e coletivos. Entra desta
forma, nesta contextualização um termo apresentado por Garret Hardin em 1968, a
tragédia dos comuns, que nada mais é que uma situação de conflito entre um
interesse agregado coletivo e numerosos interesses individuais, interesses que
só beneficiam parcela pequena da população, sendo que suas consequências afetam
os bens comuns de toda população. Deste modo, retratando o atual dilema
enfrentado quando o assunto é sustentabilidade.
Produção
e consumo em massa, que ao perseguir interesses pessoais próprios, muitos
indivíduos podem facilmente converter a situação para efeitos negativos
limitados em seu ambiente comum. Pelo constante acúmulo de inúmeras contribuições,
o efeito total pode ser ainda mais alarmante e as qualidades ambientais coletivas
podem significativamente deteriorar com o passar do tempo. Fatores como
população, consumo e tecnologia são propulsores de riscos à sustentabilidade. Cobra-se tanto da população, que está seja
consciente e pense no coletivo, com várias campanhas de sustentabilidade,
promovidas pelos governos como pelas multinacionais, mas esquece-se que a maior
parte da degradação da natureza, que é o nosso bem comum, ocorre pelos próprios
governos e multinacionais, com a desculpa de se fazer desenvolvido, com o único
proposito de enriquecer.
É
necessário não somente pensar coletivamente, mas sim agir! De modo que todos
façam com que o mundo se torne um lugar digno de se viver. Devemos pensar em um
beneficio comum a todos, protegendo o temos de maior valor, a nossa casa, o
nosso planeta. Se Hardin apresentou expectativas negativas referentes ao uso
comum, vamos juntos garantir o uso sustentável de recursos comuns tais como florestas,
oceanos, rios e lagos, para que nossas futuras gerações possam desfrutar de
nossas reais riquezas , sabendo o papel fundamental da palavra preservação.
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