Tragédia dos Comuns
Giovana Bolzon Silveira
O
termo “Tragédia dos Comuns” foi utilizado por Garret Hardin em 1968. Garret
afirma que os problemas que ocorrem no ambiente e envolvem a utilização de
recursos naturais finitos e de uso comum, dependem não apenas de soluções
técnicas, mas sim da conscientização e ação humana sobre o espaço. Ou seja,
estes recursos de uso comum, envolvem uma utilização excessiva e descontrolada,
trazendo consequências de curto a longo prazo.
Os indivíduos tendem a explorar os
recursos do ambiente apenas para benefício próprio sem refletir sobre seu uso
para a coletividade. Hardin utiliza em seu trabalho o exemplo de fazendeiros
criadores de gado, no qual em sua totalidade eles possuem o direito de uso da
pastagem para a utilização comum. Agregado a isso, cada fazendeiro tende a
criar o máximo de animais possíveis para aumentar o seu lucro individual.
Consequentemente, com a quantidade excessiva de animais consumindo a pastagem, esta,
que é um recurso finito, acabará de forma muito mais acelerada.
Este mesmo exemplo pode ser aplicado
na atualidade, onde os indivíduos, de uma maneira geral, visando apenas o lucro
(principalmente individual), exploram demasiadamente determinados recursos, e
estes, como dito anteriormente, são finitos e poderão ser completamente usados
de uma forma muito mais rápida que o natural.
Assim, a “Tragédia dos Comuns”
constitui-se no uso “inconsciente” e descontrolado dos recursos naturais, de
forma coletiva, gerando uma corrosão ou destruição total destes. A principal
razão deste uso excessivo se dá pelo benefício individual momentâneo e
aquisição de capital através disso. O que não é refletido neste fato é a
implicância destas atitudes no ambiente, ou seja, que cedo ou tarde as
consequências virão à tona.
Nenhum comentário:
Postar um comentário