4 de dez. de 2015


Tragédia dos comuns

Caroline Ribeiro

Constantemente convivemos com situações dirigidas por ações típicas da tragédia dos comuns e consequentemente sofremos com o reflexo destas atitudes. Um exemplo simples é pensar que irei jogar um papel no chão, ou melhor, na rua um lugar público ao em vez de guardar até a próxima lixeira, afinal é só UM papelzinho. 
A questão é que muitos pensam desta forma, sendo assim, o que era para ser apenas um papel tornam-se vários papéis jogados por milhares de pessoas, que inocentemente ou não, pensavam serem os únicos a tomar tal atitude resultarão em inúmeras quantidades acumuladas de papeizinhos entupindo bueiros, dificultando o escoamento da água, gerando enchentes e muito transtorno.
Hardin (1965) com seu artigo The tragedy of the commons, defende que, uma vez que a comunidade não sabe desfrutar corretamente dos bens comuns, a melhor solução seria a privatização dos mesmos, pois assim todos sairiam ganhando podendo usufruir de maneira correta de tal bem.
Embora em algumas situações a privatização melhore certos aspectos, como é o caso de inúmeras rodovias federais e estaduais, isto tudo tem um preço, e muitas vezes o preço é alto. Ou seja, a privatização está longe de ser um recurso que irá solucionar nossos problemas.

Solucionar problemas é uma tarefa sempre difícil, mas acredito que o mínimo de informação em relação ao significado da privatização, ou ainda, a compreensão de que os recursos naturais são finitos, de repente começaria a ajudar as pessoas mudarem um pouco seus pensamentos. Ao em vez de consumir todos os recursos naturais começar a preserva-los garantindo um futuro para toda a humanidade.

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