Tragédia dos comuns
Caroline Ribeiro
Constantemente convivemos
com situações dirigidas por ações típicas da tragédia dos comuns e consequentemente
sofremos com o reflexo destas atitudes. Um exemplo simples é pensar que irei
jogar um papel no chão, ou melhor, na rua um lugar público ao em vez
de guardar até a próxima lixeira, afinal é só UM papelzinho.
A questão é que
muitos pensam desta forma, sendo assim, o que era para ser apenas um papel tornam-se
vários papéis jogados por milhares de pessoas, que inocentemente ou não,
pensavam serem os únicos a tomar tal atitude resultarão em inúmeras quantidades
acumuladas de papeizinhos entupindo bueiros, dificultando o escoamento da água,
gerando enchentes e muito transtorno.
Hardin (1965) com seu artigo
The tragedy of the commons, defende que, uma vez que a comunidade não sabe desfrutar
corretamente dos bens comuns, a melhor solução seria a privatização dos mesmos,
pois assim todos sairiam ganhando podendo usufruir de maneira correta de tal
bem.
Embora em algumas situações
a privatização melhore certos aspectos, como é o caso de inúmeras rodovias
federais e estaduais, isto tudo tem um preço, e muitas vezes o preço é alto. Ou
seja, a privatização está longe de ser um recurso que irá solucionar nossos
problemas.
Solucionar problemas é uma
tarefa sempre difícil, mas acredito que o mínimo de informação em relação ao
significado da privatização, ou ainda, a compreensão de que os recursos
naturais são finitos, de repente começaria a ajudar as pessoas mudarem um pouco seus pensamentos. Ao em vez de consumir todos os recursos naturais começar a preserva-los garantindo um futuro para toda a humanidade.
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