A tragédia dos comuns
Os
conflitos
entre interesses induviduais e o bem comum, no uso de recursos
naturais, finitos é,
segundo Garrett Hardin, uma “tragédia dos comuns”, ou dos bens
comuns. A
sociedade atual parece desconher o significado de coletividade, o
que agrega o individualismo
e a privatização como resposta da superexploração e em prol do
capital.
Para
Hardin, toda esse conflito não tem solução técnica e sim
reeducação social, com a conscientização de que existe um valor
significativo no termo sociedade, onde
a colaboração é mútua. Esse é o maior problema da população do
planeta, dá-se mais importância a um simbulo econômico do que as
reais necessidades do ser humando, onde a ganância fala mais alto
que a inteligência e o capital torna-se mais importante que a
natureza. É implantado no cérebro das pessoas um desejo incessante
de ser melhor e adquirir mais, o que reflete na indiferença social.
Há inúmeras ocasiões onde se pode destacar a trajédia
citada acima, no entanto na teoria de
Hardin,
existem duas alternativas de mudança, a privatização e a
propriedade estatal, ambas
tem consequências.
Enquanto
é público, as pessoas despediçam como se não houvesse
consequências para suas ações e no memento que algo se torna
privado há um maior cuidado, devido a prestação de contas.
Ainda
acredito
que a
melhor alternativa é a educação, pois em uma sociedade que é
priorizado o meio onde se vive, certamente o enfoque maior será nos
cuidados para manter esse privilégio que é tê-lo. Educar e ensinar
o espirito de pertencimento, no qual somos parte da terra e não
proprietários da mesma, se assim for toda a vez que formos degradar
ou utilizar dos beneficios naturais teremos consciência da
importância e das necessidades futuras, não apenas dos humanos, mas
do sistema inteiro.
Eduarda Marques
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