Durante séculos, o
desenvolvimento econômico decorrente da Revolução Industrial impediu que os
problemas ambientais fossem considerados. O meio ambiente era predominantemente
visto como acessório do desenvolvimento, e não como parte intrínseca dele. A
poluição e os impactos ambientais do desenvolvimento desordenado eram visíveis,
mas os benefícios proporcionados pelo progresso os justificavam como um “mal
necessário”, algo com que
deveríamos de
nos resignar.Porém aos poucos começaram a surgir novas visões críticas do consumo dos recursos naturais e o que estamos fazendo com eles. No caso do Brasil, a política ambiental nasceu e se desenvolveu nos últimos quarenta anos como resultados da ação de movimentos sociais locais e de pressões vindas de fora do país. Do pós-guerra até 1972, não havia propriamente uma política ambiental, mas sim, políticas que acabaram resultando em uma.
Então em 1972, foi realizada a Conferência de Estocolmo na Suécia, 113 países, mais de 400 instituições governamentais e não-governamentais, participaram sendo responsáveis pelo primeiro debate mundial sobre os alertas da sociedade científica quanto aos graves problemas futuros devido a grande interferência humana no meio ambiente.
O modelo da política
ambiental brasileira elaborada a partir da Conferência de Estocolmo tinha como
pilares:
*o controle da poluição;
* a criação de unidades de conservação da natureza;
* o crescimento populacional e o;
* saneamento básico.
*o controle da poluição;
* a criação de unidades de conservação da natureza;
* o crescimento populacional e o;
* saneamento básico.
Novos temas de
política ambiental foram assim redefinidos no mundo e a necessidade de um novo
pacto entre as nações geraram novas conferências internacionais. A Eco-92,
realizada no Rio de Janeiro. Em 2002, foi realizada
em Johanesburgo, África do Sul, a Conferência Ambiental Rio +10. E este
ano a Rio +20, também na cidade do
Rio
de Janeiro.
No
entanto muito pouco se vê concretizado das mudanças e propostas destas
conferências. Muito se discute, porém muito pouco efetivamente se concretiza,
para uma real nova política ambiental. Aquela que deveria incorporar as
diversas dimensões da vida humana em sociedade.A adoção da perspectiva ambiental significa reconhecer que todos os processos de ajuste setorial e de crescimento estão condicionados pelo entorno biofísico local, nacional e global. Deve, portanto, ser combinada com outras perspectivas críticas baseadas na preocupação com os direitos humanos, e também a preocupação de cada indivíduo, como sendo parte integrante do meio e da transformação de forma positiva de nosso planeta.
Postado por: Elisa Araujo Camelo
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