4 de dez. de 2015

O novo código florestal - SMPA

Entrevista a Secretaria Municipal de Proteção Ambiental

Entrevistado: Thomas - Engenheiro Florestal.


https://www.youtube.com/watch?v=MsDn9RbPM3A



Grupo: Caroline Ribeiro, Lucas Rademann, Marcelo Zanatta, Matheus Bolzan, Richard Kohler, Vagner Duarte.

Tragédia dos comuns

Caroline Ribeiro

Constantemente convivemos com situações dirigidas por ações típicas da tragédia dos comuns e consequentemente sofremos com o reflexo destas atitudes. Um exemplo simples é pensar que irei jogar um papel no chão, ou melhor, na rua um lugar público ao em vez de guardar até a próxima lixeira, afinal é só UM papelzinho. 
A questão é que muitos pensam desta forma, sendo assim, o que era para ser apenas um papel tornam-se vários papéis jogados por milhares de pessoas, que inocentemente ou não, pensavam serem os únicos a tomar tal atitude resultarão em inúmeras quantidades acumuladas de papeizinhos entupindo bueiros, dificultando o escoamento da água, gerando enchentes e muito transtorno.
Hardin (1965) com seu artigo The tragedy of the commons, defende que, uma vez que a comunidade não sabe desfrutar corretamente dos bens comuns, a melhor solução seria a privatização dos mesmos, pois assim todos sairiam ganhando podendo usufruir de maneira correta de tal bem.
Embora em algumas situações a privatização melhore certos aspectos, como é o caso de inúmeras rodovias federais e estaduais, isto tudo tem um preço, e muitas vezes o preço é alto. Ou seja, a privatização está longe de ser um recurso que irá solucionar nossos problemas.

Solucionar problemas é uma tarefa sempre difícil, mas acredito que o mínimo de informação em relação ao significado da privatização, ou ainda, a compreensão de que os recursos naturais são finitos, de repente começaria a ajudar as pessoas mudarem um pouco seus pensamentos. Ao em vez de consumir todos os recursos naturais começar a preserva-los garantindo um futuro para toda a humanidade.

A TRAGÉDIA DOS COMUNS

O conceito foi popularizado por Garret Hardin no ensaio "The Tragedy of the Commons", publicado em 1968 na revista científica Science. No artigo, Hardin faz uma análise crítica sobre os problemas causados no uso de um bem comum. Os problemas em questão estão no mal uso dos bens de consumo, pois o comportamento humano numa área comum, na sua grande maioria, é sempre tentar se beneficiar ao máximo, fazendo o mínimo de esforço para preservá-lo e extrair o máximo de vantagem que conseguir. As consequências desses atos é a total escassez ou perda de algum recurso natural.

Hardin afirma que pra esses problemas não existem soluções por meios técnicos, mas uma das soluções seria a conscientização social a cerca das questões ambientais. Nessa questão entra um problema social: a educação. Um alternativa para a tragédia dos comuns seria o uso da educação como forma preventiva ao uso abusivo dos recursos naturais, ensinando a preservação do meio ambiente e o pensar coletivo.


A sociedade é cada vez mais consumista, individualista, dependente dos recursos naturais e bens de consumo. Não se pensa a longo prazo, nas consequências que a superexploração pode trazer, porque o ganho da exploração é imediata. Só que hoje em dia já estamos sentido as consequências do uso desenfreado dos recursos naturais. O caso do rompimento da barragem em Mariana é um exemplo recente das grandes consequências que o mal uso dos bens de consumo traz e o grande impacto ambiental que vai ficar anos assombrando a natureza.


Por: Anderson Lucas Gonçalves.

3 de dez. de 2015

A tragédia dos comuns


Os conflitos entre interesses induviduais e o bem comum, no uso de recursos naturais, finitos é, segundo Garrett Hardin, uma “tragédia dos comuns”, ou dos bens comuns. A sociedade atual parece desconher o significado de coletividade, o que agrega o individualismo e a privatização como resposta da superexploração e em prol do capital.
Para Hardin, toda esse conflito não tem solução técnica e sim reeducação social, com a conscientização de que existe um valor significativo no termo sociedade, onde a colaboração é mútua. Esse é o maior problema da população do planeta, dá-se mais importância a um simbulo econômico do que as reais necessidades do ser humando, onde a ganância fala mais alto que a inteligência e o capital torna-se mais importante que a natureza. É implantado no cérebro das pessoas um desejo incessante de ser melhor e adquirir mais, o que reflete na indiferença social. Há inúmeras ocasiões onde se pode destacar a trajédia citada acima, no entanto na teoria de Hardin, existem duas alternativas de mudança, a privatização e a propriedade estatal, ambas tem consequências. Enquanto é público, as pessoas despediçam como se não houvesse consequências para suas ações e no memento que algo se torna privado há um maior cuidado, devido a prestação de contas.
Ainda acredito que a melhor alternativa é a educação, pois em uma sociedade que é priorizado o meio onde se vive, certamente o enfoque maior será nos cuidados para manter esse privilégio que é tê-lo. Educar e ensinar o espirito de pertencimento, no qual somos parte da terra e não proprietários da mesma, se assim for toda a vez que formos degradar ou utilizar dos beneficios naturais teremos consciência da importância e das necessidades futuras, não apenas dos humanos, mas do sistema inteiro.




Eduarda Marques

O novo código florestal - CONDEMA

Entrevistado: Luiz Geraldo Cervi

Eng. Florestal/ Núcleo de coordenação do condema







Componentes: Alessandra Soares, Anderson Gonçalves, Eduarda Marques

Decrescimento Econômico


No artigo de Joan Martinez Alier intitulado Decrescimento econômico socialmente sustentável, o autor afirma que após a crise econômica de 2008/09, os países ricos têm a oportunidade de mudar a trajetória da economia em relação aos fluxos de energia e materiais. Pois em sistemas industrializados o crescimento da  produção e do consumo implicam no crescimento da extração e da destruição final dos combustíveis fósseis. As teorias sobre o decrescimento econômico iniciaram há 30 anos atrás tendo como pioneiro Nicholas Georgescu-Roegen, o qual  preocupado com a sobrevivência da vida na Terra, evidenciou a relação entre a lei da entropia e os processos econômicos, afirmando que o decrescimento é um processo inevitável para um desenvolvimento realmente sustentável. Assim, o decrescimento se enquadra na ideia de uma ecologia profunda, que conduz a ponderar  a preocupação ecológica no meio da preocupação social, política, cultural e espiritual da vida humana. Oferecendo uma proposta radical contra o crescimento apenas pelo crescimento (lógica capitalista), o decrescimento se torna uma força antissistema que cresce muito nos últimos tempos, pois o mesmo abrange necessidades humanas e não apenas as  necessidades de acumular capital. Conclui-se então que o decrescimento seria uma evolução positiva, pois o mesmo nos força a sermos mais contidos em relação ao consumo, e que os ditos “ países economicamente desenvolvidos”  reduzindo o consumo teriam um impacto extremamente positivo na justiça ambiental.Porém em um mundo onde o sistema de acumulação de capital impera, frear o crescimento econômico em prol de um mundo com mais sustentabilidade seria possível?
 

Fontes:



Postado por: Laís Regina Negrini

Entrevista Ibama

Entrevista com Heitor Peretti - Analista Ambiental do Ibama.

Grupo: Francis Schirmann, Mauricio Ferreira, Mateus Fontela e Roberto Macagnan


https://www.youtube.com/watch?v=4pqfez9G4Ac

Decrescimento Econômico

Nome: Francis Schirrmann Silveira

Decrescimento Econômico

Decrescimento é um conceito econômico e político, que surgiu na década de 70, esta tese se fundamenta na hipótese de que o crescimento econômico no caso o aumento constante do PIB não é sustentável pelo ecossistema global. A economia tem três níveis, ao topo encontra-se o nível financeiro que cresce por meio de empréstimos feitos ao setor privado ou ao estado, o sistema financeiro cria uma riqueza virtual, onde muitas vezes os bancos concedem mais créditos do que possuem em depósitos, a fim de empurrar o crescimento econômico por mais algum tempo; Depois vem a economia real ou economia produtiva, quando a economia real cresce ela permite reembolsar alguma ou toda a dívida, e quando não cresce o suficiente a dívida fica por pagar, a montanha da dívida aumentou em 2008 para muito além do que os acréscimos do PIB poderiam pagar esta situação não só não era financeiramente sustentável como o PIB não era ecologicamente sustentável; e por fim vem o alicerce da construção econômica, a economia  real-real dos economista ecológicos, fluxos de energia de materiais, seu crescimento depende em parte de fatores econômicos como tipos de mercados e preços, e também depende em parte dos limites físicos existentes. O crescimento não é alimentado pela dívida e pelo dinheiro, são alimentados pelo carvão, pelo petróleo, pelo gás, esses combustíveis não foi a economia que produziu, eles foram produzidos geologicamente há muito tempo atrás, não é possível recuperar esses recursos da noite para o dia.
Para no pensamento econômico dominante a melhoria do nível de vida seria uma decorrência do PIB, segundo eles o valor da produção deveria ser um objetivo permanente da sociedade.
Para Serge Latouche a sociedade atual parar de crescer causaria uma catástrofe de desemprego e cortaria a assistência as pessoas com menor poder aquisitivo, ele diz que é preciso criar uma sociedade de a-crescimento. O autor propõe passos como Revalorizar e o Relocalizar.
Revalorizar as dimensões não-economicas, rever outros valores da vida como a amizade, e Relocalizar decisões políticas e econômicas em comunidades pequenas, afim de tentar reduzir algumas necessidades inúteis como produtos vindos de longe entre outros.

“o crescimento sem limites desafia qualquer pretensão ao bom senso. O planeta é único, e são falaciosas as esperanças de que a tecnologia possa expandir indefinidamente a possibilidade de crescer. Mais do que isso, o modo de vida fundado no consumo esgarça os fios do tecido social. Os Trinta Gloriosos foram os anos que medeiam entre o final da Segunda Guerra e a Crise do Petróleo (1945-1975), em que população pôde aumentar muito seu consumo, particularmente de bens duráveis, e em que a previdência social ampliou sua rede de assistência às pessoas. Essa prosperidade gerou uma massa intoxicada em bens, desligada da vida política e facilmente manipulada por complexos midiáticos”.
Serge Latouche.

Segundo Latouche a crise financeira e o caos ambiental instalados no planeta farão o capitalismo reencontrar “a lógica de suas origens, encontrará uma forma de crescer às custas da sociedade”. E para ele única possibilidade para escaparmos desta miséria é retornarmos aos elementos fundamentais do socialismo.

Referências:
http://paulo.avelino.nom.br/latouche.html
http://www.jornaldomauss.org/periodico/?p=1609
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decrescimento_(economia)
Material Disponibilizado pelo Professor.

Código Florestal Brasileiro

 

 

O que é?




O código Florestal é a lei que institui as regras gerais sobre onde e de que forma a vegetação nativa do território brasileiro pode ser explorada. Ele determina as áreas que devem ser preservadas e quais regiões são autorizadas a receber os diferentes tipos de produção rural.



Reserva Legal?


A reserva legal é a área do imóvel rural que, coberta por vegetação natural, pode ser explorada com o manejo florestal sustentável, nos limites estabelecidos em lei para o bioma em que está a propriedade. Por abrigar parcela representativa do ambiente natural da região onde está inserida e, que por isso, se torna necessária à manutenção da biodiversidade local.




APPs?


Áreas de preservação permanente (APP), visam atender ao direito fundamental de todo brasileiro a um "meio ambiente ecologicamente equilibrado".No entanto, seus enfoques são áreas naturais intocáveis, com rígidos limites de exploração, ou seja, não é permitida a exploração econômica direta.




UCs?

 


Unidade de Conservação (UC) são áreas naturais passíveis de proteção por suas características especiais. São "espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei".



Módulo Fiscal?


O módulo fiscal corresponde à área mínima necessária a uma propriedade rural para que sua exploração seja economicamente viável. O tamanho do módulo fiscal para cada município está fixado através de Instruções Especiais (IE) expedidas pelo INCRA.

Como Fica?

Fontes:
http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28574-o-que-e-o-codigo-florestal/

http://www.akatu.org.br/Temas/Mudancas-Climaticas/Posts/O-que-muda-com-o-novo-Codigo-Florestal

Postado por: Laís Regina Negrini

Tragédia dos Comuns

A Tragédia dos Comuns é um tipo de armadilha social que envolve um conflito entre interesses individuais e o bem comum no uso de recursos naturais finitos. Entendemos por recurso natural todo elemento da natureza que pode ser explorado pelo homem, sabemos que estes recursos são um bem que pertence a todos, porém vivemos num sistema capitalista onde o lucro e o consumo excessivo é o que importa. Vejamos o seguinte exemplo, uma grande multinacional chega a nosso País, se apropriam de nossos recursos naturais, exploram tudo o que podem como se esses recursos fossem “infinitos e renováveis” o que não são. E para eles pouco importa se existe a possibilidade de causar danos pessoas comuns ou se esse recurso vai acaba, o que importa é que eles vão explorar tudo o que podem e depois que esse recurso acabar irão para outro lugar aonde tenha mais para extrair e por ai vai, o que importa é o lucro que eles terão...Para essas grandes empresas dane-se as pessoas como é o caso do rompimento da Barragem em Mariana, estamos presenciando o descaso da Vale do Rio Doce com a cidade, com as pessoas que morreram, com o meio ambiente, destruíram uma Bacia Hidrográfica inteira, e não estão nem ai...Por que o que importa é o lucro R$, é sair dessa gastando o mínimo de dinheiro possível... Ao privatizar esses recursos que são um bem de todos, estamos nos iludindo de que aquilo que for privado será mais bem cuidado, que pagaremos apenas pelo “tratamento da água”, que é só uma tachinha, quando na realidade estamos pagando caro por um bem que é nosso. A sociedade está se deixando induzir por um sistema que manipula e que mente para as pessoas, nos tornamos uma sociedade totalmente dependente desses recursos e excessivamente compulsiva, gastamos até mesmo quando não há necessidade, é mais fácil jogar fora um objeto estragado e comprar um novo, do que consertar aquele que estragou nos acostumamos a comprar coisas supérfluas, a conviver com conforto, com a luz, com a água, celular e por ai vai... Nos tornamos quase que 100% dependentes de tecnologia e desses recursos naturais que através da tecnologia nos permite sobreviver com o dito “conforto”, acabamos perdendo alguns valores pelo caminho , esquecemos que esses recursos não são infinitos e essa superexploração está condenando as estruturas desses recursos , que em algum momento cessarão, aí então a natureza nos cobrará alguma atitude... Não poderemos fazer vistas grossas para sempre.

Francis Schirrmann Silveira