29 de ago. de 2015

Tragédia dos Comuns

A Tragédia dos Comuns, segundo o autor Garret Hardin, seria sobre o uso inadequado dos bens comuns por parte da população, que tende a não cuidar daquilo que é considerado de todos por achar que não será afetado quando este for extinto.
O capital usa suas ferramentas, como a mídia, para nos levar a crer que precisamos consumir cada vez mais sem pensar nas consequências do uso desenfreado dos recursos do planeta. E isso acaba por criar uma sociedade cada vez mais consumista.
Uma das soluções propostas pelo autor seria a privatização destes bens, e somos constantemente levados a pensar, tanto pela mídia quanto pelo próprio governo, que essa seria realmente uma boa opção, mas na verdade isso é apenas uma ilusão de que aquilo que tem dono é mais bem cuidado.
Uma opção melhor, a meu ver, seria investir na educação e informação, afinal muitas pessoas não possuem a consciência de que os recursos são finitos, e de que esses bens são de todos nós e que a falta deles irá prejudica-los também e não só a terceiros.
                                                                    Larissa de Oliveira Ramos

27 de ago. de 2015



 
TRAGÉDIA DOS COMUNS

 
Acadêmica:Tamires da Silva Santos

 
Descreve problemas causados no mundo contemporâneo com a nossa água, ar, paisagem, solos e muitos outros recursos naturais que estão sentindo a pressão do desenvolvimento, do crescimento desenfreado da população e do mal uso dos recursos em um curto prazo que é explorada neste modelo de desenvolvimento ,a Tragédia dos Comuns funciona e investigar as formas de gestão sustentável é vital para se manter a saúde e longevidade de recursos comuns, nos atualidade o problema esta em definir os regimes de propriedade e suas regras de utilização dos recursos entre outras coisas, por isso a ocorrência da “tragédia dos comuns” em várias áreas, o problema esta também que não há uma clara definição de até aonde vão os direitos e as obrigações de cada um nesse processo, deveria ser feitas participações multidisciplinares, com abordagem e utilização de meio jurídico e econômico no ambiente urbano, os agentes econômicos querem somente o lucro das atividades através de uma super exploração de recursos é não se importam se isso esta ou não prejudicando a sociedade e o planeta, o que limita o manejo de recursos comuns, de forma sustentável. Devesse haver uma maior conscientização para o uso adequado dos recursos naturais e como deve ser utilizada a gestão ambiental desses recursos.


Recursos Naturais

O homem é extremamente dependente da retirada de recursos naturais do meio para o utilizar como finalidade, e essa dependência sempre existiu. Não viveríamos neste nível de conforto atual se não houvesse a apropriação, de qualquer forma, desses bens.

Por meio de uma séria de fatores naturais, esses recursos tornaram-se preciosos ao longo tempo geológico, motivando cobiça entre nós humanos. A extração desses recursos existe em larga escala até hoje, como por exemplo o carvão mineral. Me faço uma pergunta: se o homem nunca tivesse tomado conhecimento dessa fonte riquíssima de energia, será que nós estaríamos numa sociedade melhor ou pior em que vivemos hoje? A partir do momento em que o homem resolve extrair esses recursos do meio em que ele está presente, seja em superfície ou nas profundezas da terra, o impacto que essa ação poderá acarretar na vida da população (localmente ou até globalmente) é de futuro incerto. Não há como saber o quanto as relações sociais interferem negativamente nas relações naturais.  

Roberto Datria Macagnan

                           O poder do público

Ao analisar o processo histórico de privatizações na América Latina é possível constatar que ele representou e representa a concentração de renda e de riquezas, gerou a desnacionalização de empresas, a aniquilação de nossas florestas e a contaminação dos rios e lençóis freáticos.
A privatização apenas visa o lucro e dá uma falsa ideia de proteção. Os recursos continuam a ser extraídos sem medida e a população de baixo poder aquisitivo não é beneficiada com os serviços fundamentais da maneira como deveria.
Contudo, em países menos desenvolvidos como o Brasil, perversamente se implantou a ideia de que o funcionalismo público é  e sempre será ineficiente e a população é induzida a acreditar na apropriação privada  como única saída.
Acredito que o atual processo de generalização da educação e dos meios de informação que estamos vivendo, poderia servir como uma ferramenta, de modo que dá as pessoas uma maior compreensão das prioridades reais da sociedade, bem como a necessidade pela reestruturação administrativa do estado,fazendo com que a população desperte para o real poder que o público pode ter e perceba que enquanto transferirmos as nossas responsabilidades, nada mudará. Principalmente se entregamos ela para a lógica do lucro.


Alessandra Soares

Tragédia dos Comuns

Tragédia dos Comuns
Laís Regina Negrini
No artigo “A tragédia dos comuns” o autor Garret Hardin inicialmente relaciona o “problema da população” na categoria dos “problemas técnicos sem solução”,enfatizando que procurar soluções na área da ciência e tecnologia apenas agravaria a situação pois estas áreas não abrangem o contexto de  valores humanos e ideias de moralidade.
A liberdade de uso do espaço comum acarretará posteriormente na restrição de uso do mesmo, pois o uso desregrado agravará em sérias consequências.
Deve-se inicialmente aceitar coletivamente que o mundo disponível para a população é finito, e a falta de reconhecimento desta necessidade aumentará significativamente a miséria humana.
A educação terá um papel fundamental no entendimento de que liberdade é o reconhecimento da necessidade, onde a renúncia da liberdade é a solução para findar este aspecto da tragédia dos comuns.
Referências:
Por: Richard Kohler Marczewski

Tragédia dos Comuns

É quando um certo grupo de pessoas, ou a maioria da população segue um caminho para a total escassez ou perda de algo. Um exemplo disso é quando temos alguns pastores com suas ovelhas em um campo, certo pastor percebe que este mesmo campo suportaria um numero maior de ovelhas e assim começa a aumentar seu rebanho, logo, os demais pastores percebem o aumento de seu vizinho e começam a fazer o mesmo. Porém um determinado ponto o campo já não suportara mais e assim todos seguiram um mesmo caminho resultando na tragédia dos comuns.

Partindo desse pressuposto temos que a tragédia dos comuns é algo muito ruim, pois no final sempre culminara em sua tragédia e prejuízo para os envolvidos. Então teríamos que buscar uma solução para esta, talvez a igualdade entre todos, onde cada um teria e faria a mesma coisa que seu colega assim não resultando em maiores prejuízos para o meio e também não buscando o seu próprio bem estar e sim o bem estar comum. O que por consequência não atingiria a tragédia dos comuns, mas nesse modelo alguém teria que organizar, e caberia ao estado fazer isso, gerindo assim os meios e os locais. Como podemos ver o estado é falho e sempre acaba por não conseguir gerir a culminante mente a tragédia dos comuns volta a acontecer. 

Mas e se o estado responsabilizar alguém para fazer isto, e esse alguém ser responsável tanto pela preservação do local a ponto de não deixar culminar em uma tragédia, como para obtenção de seu sustento. Isso seria uma solução para o todo, e o estado sendo somente o responsável por esses "alguns". Um exemplo seria o local de um lago aonde sempre que havia visitantes se encontrava sujeira, pois não conseguia se manter limpo aquele local. A partir do momento que foi direcionado um responsável por aquele lugar para mante-lo limpo e que este poderia vir a cobrar para quem quisesse ver o lago, então, não houve mais sujeira naquele lago. 

Então para não corrermos o risco de atingir a tragédia dos comuns deveríamos buscar um meio de convivio sem sermos extremos, e sim um meio termo entre as melhores condições para que todos façam a sua parte e sejam recompensados por ela.  

26 de ago. de 2015

Tragédia dos Comuns : Público vs Privado

            A tragédia dos comuns é um conceito primeiramente proposto por Garret Hardin no ano de 1968 mostrando que os recursos de uso comum apresentavam problemas de que todos querem o maior benefício para si. Toma-se como exemplo um campo de ovelhas em que cada pastor dispõe de duas ovelhas pastando no mesmo campo. Assim, um dos pastores, vendo que o campo suportava mais ovelhas, colocou mais uma ovelha no seu rebanho, gradativamente cada pastor foi colocando mais ovelhas até o esgotamento do campo, acabando na tragédia dos comuns, sendo que todos os pastores ficaram sem ovelhas.
            Surgem, portanto diversas discussões sobre os recursos naturais e bens comuns, de como evitar que aconteça a tragédia dos comuns e assim a duvida de que a propriedade pública pode ou não gerir os recursos de forma correta, porém há muitas críticas á privatização, uma das sugestões para a solução do problema.
            Vejamos, tomemos como exemplo um lago, se é de bem comum ninguém será penalizado individualmente se jogar lixo no nele, ou se pescar todos os peixes de lá, ocasionando assim um descaso ás condições do lago, pois é de todos, e responsabilidade de todos, ou de ninguém. Do mesmo modo, se uma pessoa, ou grupo de pessoas limpa este mesmo ambiente, elas não obtêm recompensa alguma por isto.
 Se este lago estivesse sobre uma administração privada, o responsável do lago teria totais responsabilidades sobre o mesmo e para cada ação correta que fizesse, ele teria a sua recompensa, e cada ação ruim, teria a sua consequência. Entretanto o dono do lago cobraria de alguma forma dos visitantes pelo seu bom estado, mas estaria sempre em bom estado, tendo assim benefício tanto para o dono do lago quanto para os frequentadores do mesmo.
            Assim, podemos concluir que se o bem de acesso aberto é privatizado, as tomadas de decisões tem influência direta sobre o dono, fazendo com que o bem privado seja mais bem cuidado, mesmo que há certa limitação ao acesso dos recursos em alguns casos. Concluindo-se assim que é benéfica a privatização dos recursos, porém cada caso deve ser analisado particularmente, para que seja feita a escolha correta.

                                                                                               Lucas Rademann

Tragédia dos comuns

 Por: Alexandre da Rosa Marinho

 

                                          Fonte: stevecutts.com

"para o problema da população não há solução técnica; A solução deve basear-se fundamentalmente na moralidade." Garret Hardin

A Tragédia dos comuns é um termo originalmente criado pelo ecologista Garret Hardin (1968) para denotar uma situação em que indivíduos agem independentemente e racionalmente de acordo com seus próprios interesses, sem considerar o que é melhor para a coletividade, danificando assim recursos de uso comum.  

 O termo provou ser muito útil para o entendimento de como a humanidade chegou a beira de inúmeras catástrofes ambientais: algumas de curto prazo, aquelas de ocorrência em um único local, alguns dilemas ecológicos globais e decréscimo de recursos e energia.

"Eis a tragédia. Cada indivíduo está inserido em um sistema que o obriga a aumentar seu rebanho (bens e recursos) sem limites - em um mundo que é limitado. Ruína é o destino para o qual todos os indivíduos estão correndo, cada um buscando seus próprios interesses em uma sociedade que acredita na liberdade dos comuns." Hardin, 1968

                                          Fonte: stevecutts.com

A Tragédia dos comuns é um termo que se insere nos estudos de sustentabilidade, economia, biologia evolutiva, filosofia e até mesmo psicologia. Já que A Tragédia dos comuns afeta a humanidade como um todo e o indivíduo é afetado psicologicamente, é possível afirmar que a cada dia a humanidade se torna mais individualista e competitiva, bem como frisa Eduardo Marinho neste discurso de muita sabedoria para com a coletividade:



Referências bibliográficas:
http://www.sciencemag.org/content/162/3859/1243.full
 http://www-personal.umich.edu/~rdeyoung/tragedy.html 
http://collapseofindustrialcivilization.com/2013/04/ 


Relatório sobre a Tragédia dos Comuns

A tragédia dos Comuns       
                                                                                

O termo “tragédia dos Comuns” criado por (Hardim em 1968), se refere ao uso inadequado dos recursos naturais, nada mais do que os bens comuns, geralmente as pessoas  nós humanos, não tenhamos os cuidados necessários com os bens que a natureza nos oferece. Quando se refere a “bens comuns” o homem não tem cuidado com os recursos, por outro lado, se os recursos são particulares, as pessoas têm muito mais cuidados com os recursos naturais.
Um exemplo que pode se seguir aqui no Brasil que pode se chamar de tragédia dos comuns é o caso da agua.  O Brasil é considerado uma potencia hídrica, representando cerca de 11% da agua doce existente no planeta terra, de toda agua que existe em superfície que fica em torno de 0,3 totalizando o percentual de agua que pode ser utilizado para as atividades econômicas e consumo  humano e animal.
Mesmo o Brasil sendo uma potencia na parte hídrica, o país encontra grandes problemas de distribuição e abastecimento, na parte semiárida, em São Paulo, são regiões que geralmente apresentam essas situações desagradáveis.
Um exemplo disso foi o ocorrido em São Paulo com aquela crise hídrica em 2014, com os reservatórios de agua lá em baixo, ameaçando a geração de energia e até mesmo para o consumo humano.   
Pensando se nesse problema que a sociedade passa o que se poderia fazer para diminuir esses problemas de falta de agua em muitas regiões do país e do mundo? Primeiramente cuidar daquilo que é nosso, ou seja, cuidar de onde vêm a agua na superfície terrestre, lugares como as nascentes, matas ciliares, etc.
Como a agua é um bem natural de importância incondicional para os seres vivos, é preciso cuidado e extrema proteção, criar projetos de proteção á bacias hidrográficas, programa de recuperação de áreas onde se existem nascentes, criando se uma agencia para  fazer cobranças pelo uso da agua, e com esse capital aplicar novamente em áreas de preservação para conservar e ser futuramente útil para mais pessoas, ao invés de explorar esses lugares naturais sem pensar nas próximas gerações.


Vagner Apollo Duarte

A tragédia dos comuns, ou como faze-la tragédia.

A tragédia dos comuns, ou como faze-la tragédia. 
     O artigo escrito por Garrett Hardin, "a tragédia dos comuns", propunha o que seria a solução para salvar áreas comuns, preservar biomas, manter a produção "sustentável", etc.. Esta solução proposta inicialmente pelo Garret em 1968, diz que áreas comuns são armadilhas sociais, que se houvessem áreas comuns, como por exemplo, uma área de pastagem comum, esta então seria esgotada pelo uso desenfreado, e sem controle feito por quem a utiliza-se, e que a solução seria a privatização de tal área, ou a mercantilização de uma área publica, gerando a partir dali, um lucro a determinada Pessoa, implantando uma logica de mercado e não como um bem comum, já que haveria a possibilidade de lucro, e certamente, nenhuma empresa ou pessoa entra nessa pra perder, o que não faria sentido para o  proprietário, deter a concessão de lucro e não o ter.  
    Levando em conta a lógica da sociedade hoje, certamente a privatização seria uma condenação dessas áreas comuns, Já existem vários exemplos de comunidades com áreas comuns de produções orgânicas, que apontam rendimento satisfatório, contrariando o artigo de Garrett.  
    É muito vago tratar uma área comum como uma "Armadilha Social" quando não se fornece o básico de educação, saúde, segurança, enfim, necessidades básicas para qualificação da vida em sociedade, que faça nos sentir parte dela, Quando não se leva em conta as forças "invisíveis" do capital, como a necessidade de consumo, riquezas, a alienação de filmes hollywoodianos, não se percebe que é a própria logica do capital consome essas áreas, e depois se coloca como solução, no caso a privatização. 

MAURICIO FERREIRA O. GOMES   
 Fontes: 
http://www.planetseed.com/pt-br/relatedarticle/tragedia-dos-comuns 
https://www.youtube.com/watch?v=5EJdntU3WO0 (John Stossel - A Tragédia dos Comuns) 
http://www.ufcg.edu.br/~raizes/artigos
           "A Tragédia dos comuns" 


Este assunto é debatido em vários âmbitos sociais, onde a sociedade desconhece o conceito de bem público, e com isso extrapola seus direitos de uso coletivo diante de alguns recursos de bem comum. Onde, todos como sociedade deveriam ao menos respeitar os espaços públicos. O termo foi usado pela primeira vez em 1968, em um artigo de Garret Hardin, sendo, "a tragédia dos comuns” ou “tragédia dos bens comuns” trata de conflitos que envolvem interesses sociais de um determinado bem coletivo, o qual apontava como consequência inevitável o crescimento populacional.
Então, quanto mais habitantes ocupando o mesmo espaço mais ele se esgota quando recurso natural e deteriorado quando público, ou seja, a criação de um verdadeiro efeito trágico no uso dos recursos naturais considerados de uso comum, isto é, aqueles sob os quais não haveria a propriedade privada definida sobre os mesmos e que, portanto, haveria livre acesso ao seu uso, seja por consumidores seja por produtores.
Tendo como exemplo os recursos naturais, sendo uma delas a água, que é um bem público de todos, e mesmo assim no Brasil alguns locais não têm acesso à água sendo essa potável, assim como a má distribuição e planejamento da mesma em algumas regiões do país.
Para Hardin não há solução técnica, e sim mudança de hábitos e de comportamentos, fazendo com que o ser humano repense e reformule seu conceito de bem público, mostrando regras necessárias para uma compreensão de uso coletivo, que todos possam usufruir sem destruir o que é de todos.
Há diversas “tragédias” envolvendo bens comuns, ponto este que vai de praças públicas, dinheiro público e recursos naturais, segundo Hardin existem duas soluções para tirarmos esta tragédia de circulação, sendo elas: A propriedade estatal e a privatização.
A propriedade estatal, onde, está solução beneficia a todos, porém os organizadores das decisões, não recebem nenhum recurso financeiro pelas suas ideias. E a outra solução para Hardin é a privatização, onde os organizadores recebem por suas ações, sendo elas boas ou ruins.
Sem pensar em um bem para a sociedade, mas, apenas que ela seja economicamente rentável. O fato de privatizar traz a tona uma regra, onde as pessoas são responsáveis por seus atos e ações, sejam elas negativas, ou positivas.

Postado por Alice Poche Gabriel.

Referencias:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR60_0114.pdf

Tragédia dos Comuns

Giovana Bolzon Silveira

             O termo “Tragédia dos Comuns” foi utilizado por Garret Hardin em 1968. Garret afirma que os problemas que ocorrem no ambiente e envolvem a utilização de recursos naturais finitos e de uso comum, dependem não apenas de soluções técnicas, mas sim da conscientização e ação humana sobre o espaço. Ou seja, estes recursos de uso comum, envolvem uma utilização excessiva e descontrolada, trazendo consequências de curto a longo prazo.
           Os indivíduos tendem a explorar os recursos do ambiente apenas para benefício próprio sem refletir sobre seu uso para a coletividade. Hardin utiliza em seu trabalho o exemplo de fazendeiros criadores de gado, no qual em sua totalidade eles possuem o direito de uso da pastagem para a utilização comum. Agregado a isso, cada fazendeiro tende a criar o máximo de animais possíveis para aumentar o seu lucro individual. Consequentemente, com a quantidade excessiva de animais consumindo a pastagem, esta, que é um recurso finito, acabará de forma muito mais acelerada.
            Este mesmo exemplo pode ser aplicado na atualidade, onde os indivíduos, de uma maneira geral, visando apenas o lucro (principalmente individual), exploram demasiadamente determinados recursos, e estes, como dito anteriormente, são finitos e poderão ser completamente usados de uma forma muito mais rápida que o natural.

            Assim, a “Tragédia dos Comuns” constitui-se no uso “inconsciente” e descontrolado dos recursos naturais, de forma coletiva, gerando uma corrosão ou destruição total destes. A principal razão deste uso excessivo se dá pelo benefício individual momentâneo e aquisição de capital através disso. O que não é refletido neste fato é a implicância destas atitudes no ambiente, ou seja, que cedo ou tarde as consequências virão à tona.  
TRAGÉDIA DOS COMUNS
  Denise Machado

Atualmente vivemos em uma sociedade que cada vez mais se prega o individualismo, o particular, deixando de lado o coletivo, o bem comum. Onde mesmo o coletivo se torna privado. Algo comercializado em favor próprio, influenciado pelo atual sistema capitalista em que vivemos, havendo frequentes tensões entre interesses individuais e coletivos.  Entra desta forma, nesta contextualização um termo apresentado por Garret Hardin em 1968, a tragédia dos comuns, que nada mais é que uma situação de conflito entre um interesse agregado coletivo e numerosos interesses individuais, interesses que só beneficiam parcela pequena da população, sendo que suas consequências afetam os bens comuns de toda população. Deste modo, retratando o atual dilema enfrentado quando o assunto é sustentabilidade.
Produção e consumo em massa, que ao perseguir interesses pessoais próprios, muitos indivíduos podem facilmente converter a situação para efeitos negativos limitados em seu ambiente comum. Pelo constante acúmulo de inúmeras contribuições, o efeito total pode ser ainda mais alarmante e as qualidades ambientais coletivas podem significativamente deteriorar com o passar do tempo. Fatores como população, consumo e tecnologia são propulsores de riscos à sustentabilidade.  Cobra-se tanto da população, que está seja consciente e pense no coletivo, com várias campanhas de sustentabilidade, promovidas pelos governos como pelas multinacionais, mas esquece-se que a maior parte da degradação da natureza, que é o nosso bem comum, ocorre pelos próprios governos e multinacionais, com a desculpa de se fazer desenvolvido, com o único proposito de enriquecer. 
É necessário não somente pensar coletivamente, mas sim agir! De modo que todos façam com que o mundo se torne um lugar digno de se viver. Devemos pensar em um beneficio comum a todos, protegendo o temos de maior valor, a nossa casa, o nosso planeta. Se Hardin apresentou expectativas negativas referentes ao uso comum, vamos juntos garantir o uso sustentável de recursos comuns tais como florestas, oceanos, rios e lagos, para que nossas futuras gerações possam desfrutar de nossas reais riquezas , sabendo o papel fundamental da  palavra preservação.


25 de ago. de 2015

'' Tragédia dos comuns''

O termo  “Tragédia dos Comuns” é um conceito que considera que o uso irrestrito de um recurso finito (como o ar limpo) pode levar à sua degradação por conta de uma exploração desenfreada ou mau uso de qualquer recurso finito . Esse termo ganhou repercussão com a publicação, em 1968, do artigo de Garret Hardin. Para o autor, os regimes de propriedade comum não seriam sustentáveis, devido aos interesses antagônicos dos usuários. Ou seja, a população retira o máximo de proveito e não colocam esforço suficiente pelo interesse do bem comum. São exemplos de bem comum os recursos dos oceanos, das florestas, etc. Resumindo, o livre acesso a esses bens, e a consciência egoísta da população, faz com que esses recursos vão se esgotando por conta do uso desenfreado dos mesmos. Não há uma consciência por parte das pessoas que fazem uso dos recursos naturais, muitas vezes por interesses econômicos que ''pesam'' mais do que a ideia de que se não houver um controle do uso desses recursos, eles irão se esgotar.

Alessandra Souza. 

Referências: http://www.planetseed.com/pt-br/relatedarticle/tragedia-dos-comuns
http://www.focoliberal.com.br/blog/a-tragedia-dos-comuns
Tragédia dos comuns

                                                                         Mederson Fagundes

O termo “tragédia dos comuns” foi usado por Garret Hardin em um artigo em 1968, onde consta que os problemas que caem nesta teoria não possuem soluções técnicas, e sim mudanças no comportamento humano.
Teoria essa, que recai sobre os bens públicos onde sofrem o extremo do uso e acaba perdendo o valor para todos, podemos citar como exemplo, os grandes congestionamentos, o desmatamento, a pescaria em oceanos, o lixo jogado em áreas públicas, os gases sendo liberados em grandes quantidades no meio ambiente, e no caso do Brasil, a política, assim como os recursos naturais finitos.
O fato do ambiente ser público traz o caos e a falta de organização coletiva, o problema não é a retirada de recursos comuns, e sim a adição excessiva.
Um dos maiores problemas para desta tragédia dos comuns, é que as pessoas agem em interesse próprio e com isso possuem um ganho imediato, pois as causas dessa não coletividade só aparecerá tempos depois.
As soluções para que menos destas tragédias aconteçam, segundo Hardin em seu artigo são:
A Propriedade Estatal (Privatização) ou Propriedade Privada:
A propriedade estatal traz o benefício de todos poderem compartilhar deste recurso, porem os tomadores de decisão da propriedade estatal não recebem recursos financeiros, ou algum benefício adicional para cada boa decisão que tomam, fator este que a propriedade privada resolve, pois a cada nova ideia, os tomadores de decisões ganham por isso, a cada decisão tomada você recebe os valores relacionados a suas ações, sejam elas positivamente ou negativamente.
Com isso limitando o acesso e garantindo que os tomadores de decisões recebem os resultados de suas ações, possamos tratar destes assuntos que envolvem o coletivo, usando práticas corretas para alcançarmos um bom funcionamento.
Usando como exemplo desta pratica privada, temos o campo de gás sleipner, no Mar do Norte, a política tributária do governo norueguês traz vantagens econômicas para a captura e armazenamento de CO2 em vez de sua liberação na atmosfera. O mecanismo é simples: há um imposto sobre o CO2 liberado. Obviamente, capturar e armazenar CO2 custa dinheiro. Mas, nessa situação, sai mais caro não fazer isso.

Usando algumas destas praticas, e privatizando estes acessos, traz consigo uma maior responsabilidade com os recursos, e com as abordagens coletivas, buscando assim, um maior entendimento, um maior aprofundamento na consciência coletiva, que deixa de ser coletiva, e torna-se regra, onde cada cidadão recebe por suas ações, sejam elas positivas, sejam elas negativas.




Fonte:
http://www.planetseed.com/pt-br/relatedarticle/tragedia-dos-comuns;

https://www.youtube.com/watch?v=5EJdntU3WO0